As forças armadas israelitas terão bombardeado um edifício governamental da Síria perto de Hama. O edifício era um centro de pesquisa associado ao programa de armas químicas do regime de Bashar al Assad e terão sido atacados como alvos militares. Dois soldados do regime sírio terão morrido no ataque, de acordo com as informações publicadas nos órgãos de comunicação árabes e israelitas, mas as forças armadas ainda não confirmaram nada.

Israel raramente confirma ataques perpetrados em território sírio. Contudo, em agosto, um ex-comando da Força Aérea Israelita sugeriu que Israel levou a cabo dezenas de ataques aéreos a comboios que transportavam armas para Hezbollah nos últimos cinco anos.

O ataque aéreo desta quinta-feira terá ocorrido durante a noite no Centro Sírio de Investigação e Estudos Científicos perto de Hama. Várias figuras da oposição síria garantiram ao The Guardian que estiveram envolvidos quatro aviões bombardeiros israelitas.

A notícia surge pela mesma altura em que Israel está a conduzir o maior exercício militar em mais de 18 anos, na sua fronteira a norte, e que mobiliza dezenas de milhares de soldados. É já visto como um ensaio para uma futura guerra com Hezbollah e implica evacuações civis.

Já antes do rebentar do conflito na Síria, o centro agora destruído estava no radar de Israel. O diretor do Conselho Nacional de Segurança Contra-Terrorista pediu, em 2010, para que o centro fosse destruído, alegando que o mesmo fornecia armamento ao Hezbollah e ao Hamas.

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