A Polícia Judiciária (PJ) encontrou indícios de que a “Máfia de Braga” pretendia matar dois jornalistas do Jornal de Notícias que, desde o início, têm acompanhado o caso do desaparecimento do empresário bracarense João Paulo Fernandes. Segundo uma notícia publicada na edição desta sexta-feira do mesmo jornal, durante as buscas realizadas na ervanária que pertence a Emanuel Paulino, o “Bruxo da Areosa”, em Coimbra, foi descoberta uma lista de pessoas que deveriam ser liquidadas.

Além de Luís Moreira e Joaquim Gomes, do Jornal de Notícias, o papel incluía os nomes do inspetor-chefe que então liderava a investigação, Henrique Noronha, do responsável pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da PJ, Luís Neves, do diretor da PJ de Braga, Gil Carvalho, e ainda da inspetora Diana Duarte, da diretoria do Norte, que teve um papel fundamental na detenção de Emanuel Paulino e de Pedro Bourbon, acusados de serem os mandantes do rapto e homicídio de Paulo Fernandes.

João Paulo Fernandes desapareceu em março do ano passado. Depois de morto, seu corpo terá sido dissolvido com ácido para eliminar todas as provas. Além de Paulino e Bourbon, são ainda acusados de rapto e homicídio do empresário de Braga outros cinco suspeitos. Inicialmente agendado para 1 de junho, o julgamento foi adiado para o início de setembro depois de o primeiro interrogatório ter sido considerado nulo. A primeira sessão aconteceu no dia 4 de setembro.

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