Ainda não foi noticiada a avaliação que o Haitong fez ao valor do Montepio, mas o Expresso adianta este sábado, sem especificar fontes, que o valor ficou “bem abaixo” dos dois mil milhões que chegaram a ser falados e, mesmo, abaixo dos 1,6 mil milhões que o mesmo jornal chegou a escrever. Por esta razão, o jornal fala numa “mudança substancial de posicionamento” que faz com que o investimento da Santa Casa, pelo menos nos moldes inicialmente previstos (a compra de 10% do capital), esteja em risco.

Com a operação em risco, o Expresso acrescenta que estão a ser estudados outros cenário para criar um banco da economia social, que pode passar pela entrada não só da Santa Casa mas de outros parceiros, diluindo o peso da instituição agora liderada por Edmundo Martinho, que no parlamento disse que até ao final de janeiro a operação estaria concluída.

Já tendo começado o mês de março, o discurso dos principais responsáveis está a mudar de tom, como Tomás Correia, presidente da associação mutualista, que disse que está “pouco preocupado com quem entra ou não entra” no banco, acrescentando que a SCML poderia desempenhar um papel que “não sendo único, pode ser muito importante”.

Tomás Correia “muito convicto” de que banco da economia social vai avançar

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