O treinador do Sporting insistiu este sábado na importância de assegurar o segundo lugar na Primeira Liga de futebol com uma vitória diante do Marítimo, na 34.ª jornada, e garantir assim o playoff de acesso à Liga dos Campeões.

Na antevisão ao desafio diante dos madeirenses pouco se falou da deslocação à Madeira, com os temas a debruçarem-se no objetivo Champions e na final da Taça de Portugal no Estádio de Jamor, frente do Desp. Aves, dentro de uma semana.

“O Sporting tem a responsabilidade de vencer e conseguir o segundo lugar que dá acesso à eliminatória da Champions e que é muito importante do ponto de vista financeiro”, começou por referir Jorge Jesus, em conferência de imprensa.

Jesus insistiu, porém, que só pensa em acabar bem o Campeonato e vencer a Taça de Portugal: “Agora faltam dois jogos muito importantes em termos de títulos. Não nos dá o título, mas dá-nos a eliminatória e envolve muitos euros. Vamos jogo a jogo, estamos dependentes do jogo de amanhã [domingo] e da final [dia 20].”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Sobre o encontro de domingo, o treinador apenas salientou que a equipa de Daniel Ramos é “forte”, referindo que os leões estão “preparados para as dificuldades” e que vão “fazer de tudo” para sair do Estádio dos Barreiros com os três pontos.

Contudo, Jesus reconhece que o título nacional é o que realmente interessa, mas sublinhou que o Sporting está cada vez mais próximo de o conseguir.

“O Sporting tem vindo a crescer. A época desportiva deste ano prova isso nas competições nacionais e internacionais. O objetivo principal é sempre tentar ser campeão. Nestes três anos o Sporting tem-se chegado cada vez mais à frente e está a valorizar-se em termos de distâncias que havia para os dois ‘rivais’ [Benfica e FC Porto]”, argumentou.

Abordando as individualidades do plantel, face às eventuais saídas dos capitães de equipa Rui Patrício e William Carvalho no final da época, o treinador demarcou-se do assunto e ainda acabou por falar do seu futuro.

“Eles são dois símbolos por todo o trajeto que fizeram e os clubes precisam de símbolos e vivem deles. Se está na hora de eles poderem sair só eles podem saber. Em relação a mim, sou um treinador que, felizmente, todos os anos tenho a possibilidade de sair, mas só saio para quem eu achar que me pode um projeto que eu entenda que possa estar dependente de mim, que não estou. Tenho mais um ano de contrato”, esclareceu.

No domingo, o Marítimo, oitavo classificado com 44 pontos, recebe no Estádio dos Barreiros, pelas 18 horas, o Sporting, segundo com 78, num encontro da 34.ª e última jornada da Primeira Liga.