Maputo acolhe a partir desta terça-feira a terceira conferência internacional sobre justiça climática, subordinada ao tema “Semeando Justiça Climática”, promovida pela organização não-governamental (ONG) Justiça Ambiental.

O encontro, que decorre até quinta-feira, visa construir “um movimento de justiça climática em Moçambique”, num evento em que são esperados 150 participantes para debater os desafios do clima em África, com especial destaque para Moçambique, refere a ONG em comunicado.

“O objetivo é considerar as questões de pobreza energética e da falta de acesso à energia em África e noutros lugares, sob a perspetiva de um caminho de desenvolvimento de baixo carbono, seguro, equitativo e democrático”, sublinha o documento.

“Mais de 70% da população de Moçambique vive sem acesso à eletricidade”, acrescenta a ONG, que defende que a expansão da rede pública deve ser discutida a par da “climática dos países do Norte aos países do Sul. Precisa-se de falar sobre equidade e responsabilidade histórica”.

As conferências anuais organizadas pela Justiça Ambiental decorrem desde 2015, juntando ativistas, membros de ONG, académicos e quadros do Governo em Maputo.

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