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"Tens alguma coisa de vir para aqui?" Ativistas contra touradas invadem arena e são agredidos

Este artigo tem mais de 5 anos

"Filho da puta, tens alguma coisa de vir para aqui? Não gostas, vai para casa!". A frase é ouvida num vídeo que mostra vários ativistas contra touradas a serem agredidos. Um deles, com uma bandarilha.

As agressões aconteceram na passada quinta-feira, na Praça de Touros de Albufeira
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As agressões aconteceram na passada quinta-feira, na Praça de Touros de Albufeira

As agressões aconteceram na passada quinta-feira, na Praça de Touros de Albufeira

Vários ativistas dos direitos dos animais foram agredidos na passada quinta-feira depois de terem invadido a Praça de Touros em Albufeira, durante uma corrida de touros. As agressões ficaram registadas em dois vídeos que estão a circular nas redes sociais.

Filho da puta, tens alguma coisa de vir para aqui? Não gostas, vai para casa!“, ouve-se num vídeo que registou as agressões.

Os ativistas invadiram a arena em tronco nu. No corpo, tinham expressões escritas como “Stop Bullfight”, “Tourist Boycott” ou “Stop Torture”. Fazem parte da organização dos direitos dos animais Vegan Strike Group. O grupo publicou na sua página do Facebook o vídeo do momento da invasão dos membros e as agressões que se seguiram.

Outro vídeo foi publicado por Peter Janssen, um holandês de 33 anos que faz parte do grupo. Aí, vê-se que os ativistas continuaram a ser agredidos mesmo depois de terem sido detidos pela GNR, que não impediu que os homens algemados fossem agredidos.

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O vídeo mostra um dos ativistas a ser atingido nas costas com uma bandarilha —  a haste de madeira com um arpão numa das pontas utilizada pelos cavaleiros para cravar no touro — enquanto atravessa um dos corredores que liga a arena e o exterior. Nem o facto de estar algemado e a ser levado por um agente da GNR, impediu que o agressor, um homem de cabelo grisalho e camisola preta repetisse o movimento várias vezes.

Peter Janssen invadiu a arena com dois ativistas portugueses, no momento em que a cavaleira Ana Batista estava na arena, de acordo com o Diário de Notícias. Dois militares da GNR e outros homens entraram na arena para deter os ativistas.

Agressões continuaram fora da praça de Touros e foram filmadas. Mas GNR apagou os vídeos

As agressões terão continuando fora da Praça de Touros. “Vi cerca de 20 pessoas com paus de madeira, bandarilhas, etc. a bater nos ativistas e nos agentes. Havia um homem que creio estar ligado ao toureio a cavalo a incitá-los: ‘Têm de levar mais, filhos da puta, morram’. Fui dizer para pararem e dois agarraram-me pelos colarinhos, bateram-me na cara, deram-me pontapés”, contou Mónica Gaspar, gerente de um restaurante de uma loja de produtos veganos, em Albuferia, ao mesmo jornal.

A mulher acabou por ser defendida por uma família que ali apareceu. Um dos membros da família é Pedro Pereira, assistente operacional na Câmara de Lisboa. “Iam caindo para cima do carrinho de bebé da minha filha mais nova, que tem 7 meses”, recordou ao Diário de Notícias. Pedro Pereira interveio para pararem de agredir a mulher e foi também agredido, acabando por ser hospitalizado. A GNR terá sido chamada ao local, mas “não se dispuseram a isso”, recorda a mulher. Estas agressões terão sido registadas em vídeo e em fotografias pela mulher de um dos ativistas, Carla Sananda. Mas os conteúdos terão sido apagados pela GNR.

Atuação da GNR questionada

Apesar de reconhecer que “um GNR até ficou com dedos partidos por tentar defendê-los”, Carla Sananda revela que foi agarrada com violência por um agente. Estaria a ligar a uma “amiga a tentar perceber onde ela estava quando uma mulher ligada à empresa da praça tirou o telefone e disse aos GNR”.

E um deles em vez de me perguntar alguma coisa fez-me logo uma chave ao pescoço. Veio outro que me dobrou, pôs-me a cabeça nos joelhos. A seguir um deu-me o telefone de volta, dizendo que tinha apagado tudo”, recorda em declarações ao DN.

O Comando Nacional da GNR não revelou o número de efetivos que tinha no local, adiantando apenas ao mesmo jornal que recebeu uma queixa de “uma manifestante, que não esteve envolvida na invasão do recinto”, que, segundo o DN é a de Mónica Gaspar. Também não foram prestados esclarecimentos relativamente às possíveis agressões de agentes da GNR.

 
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