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Nicholas Hoult: falámos com o X-Men que vai interpretar Tolkien

Este artigo tem mais de 5 anos

Nicholas Hoult tem 27 anos e é uma estrela em ascensão em Hollywood. É a Fera nos X-Men e vai ser Tolkien, num filme por estrear. Em entrevista, assume: "Adorava contracenar com o Jack Nicholson".

A edição de 2018 da Comic Con em Portugal termina este domingo. Realizou-se pela primeira vez em Oeiras, no Passeio Marítimo de Algés
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A edição de 2018 da Comic Con em Portugal termina este domingo. Realizou-se pela primeira vez em Oeiras, no Passeio Marítimo de Algés

ANDRÉ CARRILHO/OBSERVADOR

A edição de 2018 da Comic Con em Portugal termina este domingo. Realizou-se pela primeira vez em Oeiras, no Passeio Marítimo de Algés

ANDRÉ CARRILHO/OBSERVADOR

Nicholas Hoult é um dos convidados especiais da quinta edição da Comic Con Portugal. O jovem ator britânico de 27 anos começou a carreira com apenas 7 anos e, aos 13, ganhou maior visibilidade quando contracenou com Hugh Grant no filme “Era Uma Vez Um Rapaz”. Papéis na televisão, como o de Tony Stonem, na série “Skins”, já não definem só o jovem ator que, nos últimos anos, participou em grandes filmes como o remake da saga de X-Men, “Mad Max: Estrada da Fúria” e, brevemente, interpretará J.R.R. Tolkien no filme biográfico sobre o escritor de O Senhor dos Anéis. Fora dos ecrãs, Hoult é também alvo de histórias, principalmente pela relação de cinco anos que teve com a atriz Jennifer Lawrence.

O ator esteve em Portugal apenas na sexta-feira e no sábado e cruzou-se com o Observador para uma curta entrevista. Falou sobre já ter estado em Albufeira, pastéis de Belém (“um momento mesmo especial”) e sobre o que é ser um jovem ator. Deixou ainda um desejo: “Adorava contracenar com o Jack Nicholson”. Leia a entrevista:

Atualmente, Nicholas Hoult tem mais de meio milhão de seguidores no Instagram. Assumiu, em 2017, que criou a conta para acabar com quem criava perfis falsos sobre si. “Tinha uma conta privada, mas tinha só 40 amigos nela”, contava em 2017.

É a primeira vez que vem a Portugal?
É a segunda vez.

Quando foi a primeira?
Vim há 10 anos, fui ao Algarve.

Férias com a família?
Não, com amigos. Depois de acabarmos os nossos exames.

Qual foi a cidade que visitou?
Não me lembro…

Albufeira?
Sim! Sim [essa cidade]. Lembro-me de ser muito bonita, solarenga e as pessoas serem todas muito simpáticas e amáveis. Desta vez só vou conhecer Lisboa, parto esta noite [sábado] porque tenho filmagens. Mas quero voltar e visitar o Porto, tenho ouvido coisas fantásticas da cidade.

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E até agora, o que gosta mais do país? 
As pessoas e a comida. E estão par a par. Tenho apreciado bastante a cultura e como todas as pessoas são. É muito bom ver, nem que seja apenas um vislumbre, como as pessoas vivem aqui. E adorei os pastéis de nata. Estive em Belém… Ohh! Foi um momento mesmo especial da minha vida [risos].

Numa entrevista ao Telegraph, recentemente, falou do medo que tem em dizer alguma coisa que possa ser interpretada fora do contexto. Como gere isso?
Tento não falar muito [risos]. É preciso ser-se muito cuidadoso com o que se diz e qual é intenção por detrás do que se está a tentar passar. Vejo pessoas ficarem em más situações e serem mal interpretadas.

Alguma história que tenha acontecido que nos possa contar?
Não há nenhuma que possa contar sobre mim pessoalmente. Penso que… [pausa] Não, nenhuma.

Sendo cada vez mais conhecido devido aos filmes em que tem participado, qual é a maior dificuldade que tem no dia-a-dia? 
[Pausa] Provavelmente encontrar tempo. Quando se está a trabalhar num filme consome-se muito tempo. Isso passa a ser tudo. São dias longos, está-se muito longe de casa. Mas é preciso balancear, manter a vida pessoal saudável e dedicar o tempo suficiente ao trabalho. Atualmente as coisas são diferentes, porque toda a gente tem câmaras nos telefones e isso pode ser difícil de gerir. Há a sensação de se estar sempre a ser observado.

Mas sente sempre um fardo por causa disso? 
Mais ou menos. Tenho sorte, a maior parte das vezes consigo passar despercebido.

Como? Com fatos ou uma peruca? 
[Risos] Normalmente uso um chapéu. Nunca utilizei um disfarce… Por acaso utilizei uma vez, na Comic Con em San Diego, porque queria ir ver o evento. Comprei uma máscara e fui passear.

Nicholas Hoult, na conferência de imprensa, confessou que, atualmente, raramente faz um casting, porque os papéis lhe são propostos. Por isso, quando tem de fazer um, “os nervos são maiores”

Já esteve em vários filmes e séries, qual o trabalho de que se orgulha mais?
[Pausa] Não tenho a certeza. Estou orgulhoso de todos por razões diferentes. O que estou a aprender é a não sentir o que sinto de cada trabalho com base nas reações das pessoas. Se um filme é ou não bem recebido, isso não pode influenciar o que se sente em relação ao trabalho. Tem que se sentir no momento [depois de se ter feito o filme]. Obviamente que há marcos [na minha carreira], como quando fiz o filme Equals [Iguais], com a Kristen Stewart.

Já trabalhou com bastantes atores. Falou na conferência de imprensa que tinha contracenado com Kelsey Grammer [nos X-Men], mas também com o Benedict Cumberbatch, entre muitos outros. Mas com quem ainda falta contracenar? 
Adorava contracenar com o Jack Nicholson. Bastava uma cena. Qualquer coisa, apenas trabalhar com ele e ver o processo dele. Presumo que seja uma pessoa divertida para se fazer cenas.

Séries ou filmes, o que gosta mais de fazer?
Gosto de filmes porque têm histórias que estão contidas num determinado período de tempo. Contudo, se se encontrar uma personagem que se goste mesmo, é divertido explorá-la na televisão, em que há mais tempo. Gosto dos dois por motivos diferentes, não consigo escolher um preferido.

Tolkien é um dos filmes que tem a estrear. O que podemos esperar do filme?
Não sabia muito do J.R.R.Tolkien antes de ler o guião e começar a estudar a personagem. No filme vai ser possível aprender o que influenciou a vida dele, as experiências que teve, as relações e o que passou para criar as obras-primas que fez. É um filme para quem gosta do autor e das histórias que criou, mesmo para quem não goste dos Senhores do Anéis vai poder identificar-se com o Tolkien como pessoa.

Nicholas Hoult como a Fera, no filme X-Men: O início

Interpretar a Fera, nos X-Men, foi um dos papéis que lhe deu mais visibilidade. Como preparou a personagem? Falou com Kelsey Grammer [a Fera nos primeiros filmes] para o papel?
Não tive a oportunidade de falar com o Kelsey Grammer antes de fazer o papel, mas conheci-o depois de o fazer. Há uma cena em que aparece [no final do primeiro remake]. Mas ajudou-me indiretamente porque vi muitas vezes o papel que tinha interpretado. E vi uma quantidade enorme de “Frasier” [spin-off da série “Cheers”, com a personagem principal interpretada por Kelsey Grammer]. Nunca tinha visto antes a série.

É fã de livros de banda-desenhada? Algum super-herói favorito?
Sim. Neste momento estou a gostar bastante do que os filmes do Deadpool que estão a fazer. E também dos X-Men.

E que filme ainda quer fazer na sua carreira? 
Um dos meus filmes preferidos é o “Despertar da Mente”. Quero fazer um filme semelhante a esse.

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