Afinal, o Project One, o superdesportivo da Mercedes AMG, vai chamar-se apenas One, quando for entregue aos clientes que encomendaram as 275 unidades e começar a circular na via pública.

À medida que o Salão de Paris se aproxima, a Mercedes apressa-se a arrumar tudo o que diz respeito ao seu superdesportivo, até agora conhecido como Project One. E há novidades. Não em relação ao nível da potência, que deverá ser superior a 1.000 cv, embora ainda não haja confirmação, mas no que toca à denominação, o que poderá não ser o mais interessante para quem vai passar o cheque de 2,2 milhões de euros, mais impostos.

Segundo a Mercedes, o seu braço desportivo, a AMG, vai apresentar a versão definitiva do exuberante Project One e este vai chamar-se apenas One. Mas não se aflija, pois o que verdadeiramente importa, especialmente para quem se quer deliciar com um modelo homologado para circular na estrada, mas que recorre a uma mecânica de um F1, é qual é o seu potencial enquanto veículo capaz de estimular emoções e gozo, tanto a acelerar como a curvar e a travar.

A Mercedes AMG não vai estar sozinha no universo dos superdesportivos, com a Red Bull/Aston Martin a anunciarem para breve o seu representante, o Valkyrie, e a Ferrari a garantir que não vai ficar sentada à espera de ser ultrapassada.

O One promete grande capacidade de aceleração com o pequeno motor de F1, ou seja, o 1.6 turbo com cerca de 700 cv, reforçado por quatro motores eléctricos – dois no eixo anterior e um a completar a potência do motor a combustão –, o que eleva a potência total para mais de 1.000 cv (provavelmente ao redor de 1.100 cv), o que será aliado a um peso reduzido, em virtude de o modelo montar uma bateria pequena. Mas a Mercedes AMG também faz questão de recordar que os conhecimentos herdados pela competição foram igualmente utilizados no capítulo do chassi.

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