O primeiro ato público dos novos responsáveis pela pasta da energia será na EDP, a empresa que tem estado em conflito com o Governo em vários dossiês, sobretudo na sequência de decisões tomadas pelo anterior secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, afastado na remodelação governamental.

Saiu o secretário de Estado, e saiu também a pasta da energia, que saltou do Ministério da Economia para o Ambiente. João Matos Fernandes ganhou a transição energética e um novo secretário de Estado, o deputado socialista João Galamba. E os dois vão estar juntos no primeiro ato público enquanto titulares da pasta da energia esta sexta-feira, confirmou ao Observador fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Transição Energética. A EDP é a anfitriã e deverá estar  representada ao mais alto nível da administração. O que a confirmar-se envolverá o presidente executivo, António Mexia, e o presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto.

O pretexto para este primeiro encontro, pelo menos público, é o lançamento do Windfloat, um projeto inovador de energias renováveis, um parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo que estará ligado à rede elétrica através de um cabo submarino. A EDP é um dos promotores deste projeto de mais de 100 milhões de euros que tem demorado a sair do papel, também por causa do financiamento. Esta sexta-feira será assinado um contrato com o BEI (Banco Europeu de Investimentos).

O evento a realizar-se na sede da empresa em Lisboa.

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