A estratégia do Grupo Volkswagen no que respeita à produção de veículos eléctricos (EV) não pára de sofrer alterações, sempre tendo em vista um incremento de produção de modelos alimentados por bateria. Primeiro foi o anúncio que Zwickau, a fábrica onde os alemães investiram 1,2 mil milhões de euros para a especializar em veículos eléctricos, vai começar a funcionar no início de 2020, com o objectivo de fabricar 330.000 unidades por ano, o que dá uma média de 1.500 por dia, um valor muito respeitável que lhe permite liderar a produção europeia de carros a bateria.

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Além do I.D. Neo, que será o primeiro EV a sair de Zwickau, a Volkswagen rapidamente vai arranjar mais cinco “irmãos” para lhe fazer companhia. Isto até final de 2021, pois a seguir vão aparecer mais, uma vez que o grupo quer ter uma gama de 50 modelos 100% eléctricos até 2025. A necessidade de acelerar a concepção e produção de EV já levou o conglomerado a anunciar que, afinal, vai investir 44 mil milhões de euros entre 2019 e 2023, um valor absurdamente elevado e que se explica por incluir apostas tanto na produção de veículos como de baterias.

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Assim, além de Zwickau, que ficará dedicada aos I.D. Neo e Crozz, a Volkswagen prepara-se para transformar mais duas fábricas de veículos com motores de combustão em instalações para produzir eléctricos. A primeira será Emden, em 2022, que já se está a preparar para despachar o Passat para uma linha da Skoda (de onde já saem os Arteon), na República Checa, para deixar espaço para mais eléctricos. A este movimento juntam-se as instalações de Hannover, na mesma altura, sendo aqui que irão ser fabricados os I.D. Buzz, nas versões familiar e cargo, com ambas as fábricas a continuarem, numa primeira fase, a manter alguma produção de veículos convencionais.