O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), após reunião com assessores mandatados pelo ministro do MAI, reuniu-se em plenário e decidiu, por unanimidade, decretar nos dias 26, 27 e 28 de Dezembro uma paralisação nacional dos serviços. A paralisação deverá afetar cerca de 400 funcionários.

Consideram que todas as conversações mantidas até esta quinta-feira com a tutela resultaram numa total ausência de sensibilidade para a agonizante falta de pessoal habilitado para o serviço documental. O Governo afirmou que estava a ser desenhada a eventual alteração da lei orgânica e do estatuto pessoal com alargamento do número atualmente insuficiente de funcionários.

Bruno Gabriel afirma que “é preciso que se perceba que esta questão é mais do que reivindicações, isto é a realidade de um serviço com uma missão fundamental: segurança e identificação de cidadãos estrangeiros”.

O SEF é responsável pelo registo e emissão de documentos de cidadãos estrangeiros. A triagem de segurança tem como função a averiguação de existência de cadastro. Um país europeu que deseja estar ao nível dos índices médios de desenvolvimento não pode ter cidadãos à espera de uma marcação nove meses.

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