Depois de a professora de ciência política Vanessa C. Tyson ter vindo a público acusar o vice-governador da Virgínia de a ter forçado a fazer sexo oral em 2004, há mais uma mulher a apontar a Justin E. Fairfax um comportamento de assédio sexual. A segunda alegada vítima chama-se Meredith Watson e acusa o político de a ter violado em 2000, quando eram colegas na Universidade de Duke, na Carolina do Norte.

Meredith Watson, que segundo o The New York Times trabalhou nos últimos anos como “consultora para angariação de fundos de organizações sem fins lucrativos”, exige ainda a demissão imediata de Justin E. Fairfax do cargo de vice-governador do estado da Virgínia. Fairfax tem sido apontado como possível novo governador da Virgínia, face a uma polémica envolvendo o atual governador do estado, Ralph Nortam.

Os detalhes sobre o ataque à sra. Watson são semelhantes aos que foram descritos pela Dr. Vanessa Tyson”, lê-se numa declaração publicada por uma advogada que representa a queixosa, Nancy Erika Smith, em que a alegada violação é descrita como tendo sido “premeditada e agressiva”.

Meredith Watson decidiu vir a público por ter sentido um dever cívico de o fazer, ao ver as acusações de assédio sexual de que Fairfax foi alvo por Vanessa C. Tyson, refere a declaração a que o The New York Times teve acesso.

O vice-governador da Virgínia já reagiu à acusação, refutando-a:”Exigo uma investigação completa a estas alegações falsas e não substanciadas. Uma investigação dessas confirmará a minha versão porque estou a dizer a verdade. Vou limpar o meu bom nome”, escreveu, numa declaração tornada pública.

Uma porta-voz de Meredith Watson, a segunda mulher a acusar Justin E. Fairfax de assédio sexual em poucos dias, garante que esta não irá pedir uma indeminização ou interpor ações legais contra o político. As motivações são outras: “Ela tem estado preocupada e zangada com o que tem lido sobre outra vítima e por isso decidiu contar a sua história”, afirmou a porta-voz, Karen Kessler.

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