Em contagem decrescente para a abertura de portas do Salão de Genebra, a italiana Pininfarina não quis esperar mais e já libertou as primeiras imagens do seu novo hiperdesportivo eléctrico, que tem a particularidade de ter genes croatas, ou não partilhasse grande parte da mecânica com o poderoso C_Two da Rimac. Mas já lá vamos.
O Battista, assim é chamado, será o primeiro de uma série de modelos que a recém-criada Automobili Pininfarina planeia introduzir no mercado. Todos exclusivamente eléctricos alimentados a bateria, tal como o hiperdesportivo que acaba de ser desvendado e que, como garante de exclusividade, não tem previsto fabricar mais que 150 unidades. O preço, esse, será condizente com a parca produção e com as prestações anunciadas pelo novo modelo: algures na casa dos 2 milhões de euros.
Senhor de uma estética poderosa, o Pininfarina tem uma capacidade de aceleração brutal, superando os 100 km/h em menos de 2 segundos. Os 300 km/h chegam ao fim de escassos 11,8 segundos e pouco mais será necessário esperar para atingir a velocidade máxima: 350 km/h. Números impressionantes e que encontram explicação no facto de a Automobili Pininfarina ter recorrido à Rimac para “artilhar” o seu desportivo. E a verdade é que embora o CEO do fabricante italiano faça questão de referir que Battista e C-Two partilham entre 40 e 50% da mecânica, não deixa de ser curioso verificar que ambos revelam uma performance muito similar.
Oferecendo uma potência combinada de 1.927 cv e 2.300 Nm de binário, o Pininfarina Battista monta um motor eléctrico por roda. A autonomia deverá ascender a 480 km, certamente a um ritmo mais contido.
A produção não se iniciará antes de 2020, o que significa que o superdesportivo italiano chegará a tempo de rivalizar com propostas do gabarito dos britânicos Aston Martin Valkyrie e McLaren Speedtail.