Projeto Proximidade Sénior do Centro de Contacto SNS 24, que está a funcionar desde 17 de dezembro, contactou 17.339 idosos com mais de 75 anos até ao dia 28 de fevereiro, noticia o jornal Público. Desses, mais de 2800 (o equivalente a 17%) são considerados idosos em situação de “fragilidade” e estão a ser seguidos semanalmente pelos serviços partilhados do Ministério da Saúde. Entre os critérios de fragilidade avaliados encontram-se a falta de memória, as limitações nos movimentos ou o facto de viverem de forma isolada.

“Após avaliação do risco de fragilidade, e obtenção do consentimento em participar, encontram-se a ser acompanhados semanalmente 2880 utentes: 1453 no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul e 1427 no ACES Porto Oriental”, disse àquele jornal a coordenadora do SNS 24, Micaela Monteiro.

Os critérios de avaliação de risco usados para inquirir os idosos dividem-se em questões como se a pessoa tem dificuldade em andar, ver ou ouvir, se vive sozinho, se tem falta de companhia, se tem problemas de memória, se se sente capaz de resolver problemas sozinho. “Dos 17.339 idosos contactados, cerca de 16,6% apresentam critérios de fragilidade e podem ser acompanhados num programa à distância. Este número muito provavelmente pode ser extrapolado para a população idosa em Portugal”, disse Micaela Monteiro ao Público.

Segundo Micaela Monteiro, a nova estratégia de apoio aos seniores passa por “entender o SNS 24 como prestador de serviços de saúde à distância — por telefone ou acesso digital — em estreita articulação com os serviços presenciais”, pelo que pede a todos que mantenham os contactos telefónicos atualizados no centro de saúde.

Para já, o projeto Proximidade Sénior funciona nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul — que inclui as zonas do Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço, Mafra e Torres Vedras — e Porto Oriental — que inclui Bonfim (Porto), Paranhos e Campanhã. O objetivo, contudo, é alargar a outros centros de saúde.

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