Se há construtor que faz sonhar até os condutores que não apreciam os modelos desportivos, a Ferrari é decididamente um deles. Os seus veículos aliam elegância e raça, com mecânicas possantes e nobres, capazes de acelerar de forma arrepiante, para depois devorar qualquer tipo de estrada sinuosa como se fossem apenas rectas. Mas até a apaixonante Ferrari se teve de render ao óbvio – a vontade imperial dos clientes – e tratar não só de abraçar motorizações electrificadas, como conceber um SUV, capaz de circular em terra e lama, mas com a garantia de ser terrivelmente eficaz em estrada.

Entre as novidades que a Ferrari está a preparar, a primeira a ver a luz do dia será o sucessor do LaFerrari, previsto para as próximas semanas. O novo superdesportivo, nas palavras de Louis Camillieri, o CEO da marca, vai ser brutal, em potência e eficácia, graças a uma motorização híbrida, para posicionar na gama acima do 812 Superfast, ou seja, o melhor que hoje a Ferrari produz.

A aposta da Ferrari em motores híbridos tem por detrás os mesmos motivos dos restantes fabricantes, nomeadamente aproveitar os incentivos fiscais concedidos aos veículos que anunciam emissões de CO2 mais baixas. Daí que esta electrificação do novo topo de gama vá igualmente estender-se a outros modelos da marca e, eventualmente, à totalidade.

De recordar que a Ferrari acabou de apresentar o F8 Tributo, uma evolução notável do 488, suficientemente distinto para fazer disparar a procura pelo seu modelo mais acessível, mas continua a apurar o Purosangue, um SUV desportivo – só podia – para fazer frente ao Lamborghini Urus. No total, serão cinco os modelos que a marca transalpina se prepara para introduzir no mercado em 2019, algo nunca visto, tanto mais que um deles pode ser uma reedição do Dino V6, o Ferrari mais barato de sempre que passaria a ser o modelo de acesso à reputada casa italiana.

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