A Ryanair disse esta quarta-feira que, no primeiro dia da greve dos tripulantes, apareceram “mais funcionários” do que o necessário “para o trabalho desta manhã” nos quatro aeroportos nacionais em que opera. Numa nota à comunicação social, o SNPVAC adiantou também que iria ter uma reunião com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na tarde desta quarta-feira, às 16h00, “para discutir a situação laboral da companhia aérea low cost Ryanair”.

Em comunicado, a companhia aérea fez o balanço das primeiras horas da manhã da paralisação, convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) a partir de hoje e que termina no domingo.

Ryanair. Trabalhadores que não cumprirem serviços mínimos serão alvo de “procedimentos disciplinares”

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“A primeira onda de voos” que partiram de Portugal foi “dentro do cronograma” esta manhã, sendo que a Ryanair acredita “que não haverá quaisquer transtornos significativos” nos voos de/para Portugal esta quarta-feira, lê-se na mesma nota.

Gostaríamos de agradecer a toda a nossa tripulação de voo de Portugal que optou por trabalhar e garantir assim a viagem dos nossos clientes e das suas famílias”, destacou ainda a companhia aérea.

A transportadora aérea fez também um apelo ao SNPVAC “para que cancele estas greves desnecessárias e regresse às negociações, uma vez que estas greves não são apoiadas pela vasta maioria dos tripulantes de voo da Ryanair de Portugal”.

Numa pesquisa efetuada pela Lusa durante esta tarde no site dos quatro aeroportos em que a Ryanair opera (Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada) não havia registo de cancelamentos ou grandes atrasos. O sindicato ainda não fez o balanço do primeiro dia da paralisação.