“Na NBA há mesmo um jogador a quem chamam ‘The Terminator’, no futebol penso que não há ninguém a quem chamem isso. Porque não começam um? Ronaldo! Mas têm de chama-lo assim, para que toda a gente comece também a chamar por esse nome, ‘Terminator'”. De repente, 20 segundos tornaram-se virais por horas.

Nas habituais entrevistas de promoção do novo filme da saga, o “Terminator: Dark Fate”, Arnold Schwarzenegger, o incontornável ator que corporiza uma das figuras mais míticas do cinema, lançou o repto à BBC: se a NBA já tem em Kahwi Leonard, campeão pelos Toronto Raptors que se mudou este verão para os Los Angeles Clippers, o seu Exterminador Implacável, faltava apenas o futebol adotar também uma figura que fizesse jus ao nome e o agora também político não teve dúvidas em apontar o português como o melhor exemplo para tal.

Pelo estilo, pelos números, pelo domínio ou pela hegemonia, faz sentido. Mas, mais do que ser ou não alguém capaz de interpretar o ‘Terminator’ dentro dos relvados, Ronaldo mostrou este sábado, pela sua ausência em campo, o peso que pode ter em alguns encontros da Juventus na Serie A. Maurizio Sarri, no seguimento do encontro da Liga dos Campeões com o Lokomotiv Moscovo, optou por dar descanso ao português e com isso perdeu não só mais dois pontos na Serie A como pode ainda perder a liderança da prova, caso o Inter vença o Parma.

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Com Dybala, Bernardeschi e Higuaín de início num esquema apoiado por três médios todo o terreno (Pjanic, Emre Can e Betancur), a Juventus foi criando oportunidades atrás de oportunidades sem nunca conseguir a eficácia suficiente que permitisse pelo menos inaugurar o marcador frente ao Lecce. Aliás, este foi dos jogos em que a Vecchia Signora mais facilidade teve em chegar à área contrária diante de uma equipa que ainda não ganhou na qualidade de visitada, faltando o ‘Terminator’ que pudesse resolver esse último toque de outra forma.

Depois de 45 minutos iniciais sem golos, Dybala inaugurou o marcador no início da segunda parte de penálti (50′) mas o Lecce viria a restabelecer o empate apenas seis minutos e também na conversão de um castigo máximo por Mancuso, depois de uma falta de De Ligt. Sarri ainda tentou ir refrescando a equipa, lançando Cuadrado, Khedira e Rabiot, mas os muitos remates não teriam tradução no resultado e, sete vitórias consecutivas depois, a Juve foi mesmo travada onde menos se esperava num jogo onde se voltou também a sentir a falta de alternativas ofensivas para o tipo de encontros contra formações mais fechadas… com Mandzukic “encostado”.