Na antecâmara do Clássico deste sábado frente ao Benfica, no jogo contra o Gil Vicente para a Liga, o FC Porto alcançou a 50.ª partida consecutiva a marcar golos no Dragão. A série goleadora, que atravessa já três temporadas diferentes, arrancou à 23.ª jornada da temporada 2017/18, com uma goleada imposta ao Rio Ave, e chegou à meia centena no final do passado mês de janeiro. Ora, esses dois jogos, com quase dois anos de diferença, têm um nome em comum: Sérgio Oliveira.

O médio do FC Porto marcou o primeiro golo da série em 2017/18, contra o Rio Ave, e marcou o último da mesma sequência, perante o Gil Vicente. Este sábado, no Clássico com o Benfica, Sérgio Oliveira voltou a marcar, voltou a abrir o marcador e acrescentou mais um jogo à já prolongada fase goleadora do FC Porto no Dragão.

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Sérgio Oliveira marcou ao passar do minuto 10 do jogo, depois de um cruzamento de Otávio a partir da direita, e tornou-se o 10.º jogador português do FC Porto a marcar ao Benfica nos últimos 10 anos (o último tinha sido Diogo Jota). Além disso, estreou-se mesmo com golos em Clássicos, já que a única vez que tinha marcado ao Benfica tinha sido ainda ao serviço do P. Ferreira.

Na flash interview, depois de ser considerado o melhor jogador em campo, o médio português agradeceu o apoio dos adeptos. “Sabíamos que o jogo ia ser muito complicado, mas tínhamos de dar uma resposta aqui. Queria dar uma palavra aos adeptos pelo apoio. Fomos superiores em todos os aspetos e conseguimos a vitória. Uma equipa como o FC Porto nunca desiste. Vamos lutar até ao fim. Estamos mais perto do primeiro lugar. É normal numa época haver altos e baixos. O importante é o presente e futuro. Estamos na luta. Podem contar connosco”, garantiu Sérgio Oliveira.

O médio do FC Porto tem sido um dos elementos mais constantes e influentes da equipa de Sérgio Conceição desde que regressou de lesão. Face à ausência de Danilo e a uma quebra de rendimento de Uribe, Sérgio Oliveira assumiu um papel de destaque na linha intermédia dos dragões e na equipa no geral — é cada vez mais um líder sem braçadeira, uma extensão do treinador no relvado e um exemplo do verdadeiro ADN do FC Porto. A poucos meses do Campeonato da Europa, o médio vai-se assumindo cada vez mais como um candidato à convocatória de Fernando Santos e um dos nomes em claro destaque nesta fase da temporada.