Moçambique graduou os primeiros 12 mestres em Biologia de Conservação, um curso realizado através de uma parceria entre a Universidade de Lisboa, o Parque Nacional da Gorongosa e três instituições de ensino superior moçambicanas.

A atividade de proteção e conservação da biodiversidade só é possível se existirem fundamentos científicos de suporte, sendo por isso importante a existência de recursos humanos com uma base científica”, disse Ivete Maibaze, ministra da Terra e Ambiente, citada hoje num comunicado oficial.

O programa foi desenvolvido a partir de uma parceria entre a Universidade de Lisboa e instituições de ensino superior moçambicanas, nomeadamente as universidades do Zambeze, Lúrio e Instituto Superior Politécnico de Manica, além do Parque Nacional da Gorongosa, no centro do país.

Os 12 estudantes foram selecionados em sete províncias e a formação começou em 2018, tendo como principal objetivo “agregar conhecimentos e especialidades para os setores de conservação e ciência”, num momento em que a caça ilegal é apontada como um dos principais desafios do país neste setor.

Em Moçambique, as áreas de conservação ocupam cerca 18,57 milhões de hectares, que correspondem a cerca de 25% do território moçambicano, e incluem oito parques nacionais, sete reservas, uma área de proteção ambiental, 20 coutadas oficiais, três áreas de conservação comunitárias e 50 fazendas de bravio.

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