O apoio à compra de bicicletas elétricas urbanas, velocípedes de carga e motociclos 100% elétricos poderá ter um reforço de 100 euros em 2020, fixando-se nos 350 euros, avança o Jornal de Notícias, com base numa entrevista ao secretário de Estado da Mobilidade. Também estão a ser preparadas alterações nos apoios à compra de veículos ligeiros e de pesados.
Nas empresas, a tendência será para que haja ajudas maiores se forem adquiridas viaturas de transporte de mercadorias, mas haverá mais limitações à compra de carros. As empresas poderão comprar até quatro carros com apoio e os particulares só terão auxílio para um. Já os automóveis de custo superior a 62.500 euros não serão apoiados pelo Estado.
Além das empresas, o Governo vai dar primazia às famílias na compra de carros elétricos para uso pessoal, com um auxílio de três mil euros. Neste momento, as empresas que apenas podem receber até 2.000 euros. Mas carros de valor superior a 62.500 euros não terão direito a apoio estatal.
O mercado dos veículos elétricos de mercadorias não está muito animado e o nosso objetivo é incentivá-lo. É determinante que a logística urbana entre neste mercado dos elétricos, que são viaturas que estão sempre em movimento”, afirma Eduardo Pinheiro, citado pelo JN.
O Estado quer incentivar o mercado de veículos elétricos e para isso prevê auxiliar a compra de 700 carros para famílias e 300 para empresas, com um reforço total de quatro milhões de euros, que visa dar resposta a todos as candidaturas. No ano passado ficaram sem resposta 566 candidaturas, por falta de verbas.
As trotinetas elétricas e as bicicletas com sidecar não estão sujeitas ao apoio financeiro, bem como velocípedes desportivos. Mas o apoio deverá ser alargado a bicicletas de carga, que também podem contar com um apoio de até 50% do custo total, com um limite máximo de 350 euros.