O e-tron é um SUV bem construído e capaz de agradar aos clientes que já consomem os veículos topo de gama da Audi, mas com dois motores eléctricos, um por cada eixo, alimentados por uma bateria com 95 kWh de capacidade. Disponível com carroçaria de estilo mais convencional e volumosa, mas igualmente em versão Sportback, com um certo ar de SUV coupé, o e-tron visa sobretudo satisfazer os clientes racionais, pouco dados a uma utilização mais desportiva. Para todos os outros, eis que surge uma versão com mais raça.

Já aqui falámos do e-tron S, o mais desportivo da família. O que desconhecíamos era até onde ia a ambição do fabricante, no sentido de agradar aos condutores que se querem divertir ao volante. O e-tron S, seja ele o normal ou o Sportback, distingue-se acima de tudo por montar um motor eléctrico no eixo anterior, mas dois (em vez de um) motores na traseira, o que permite accionar as rodas posteriores em separado.

Esta solução permite agir sobre cada uma das rodas para estabilizar o veículo, através da vectorização do binário, lutando contra a tendência para o modelo fugir de frente, em algumas condições, ou para fugir de traseira, noutras. Mas, com outro software, o e-tron S consegue “soltar” a traseira, caso seja essa a vontade do condutor, de forma a permitir desenhar uns slides e “atravessadelas” controladas.

Como este é um tipo de atitude que normalmente não se encontra em veículos destas dimensões e peso, a Audi sentiu necessidade de mostrar que estava mesmo a falar a sério quando anunciou que o e-tron S poderia fazer drift. Vai daí, juntou as imagens às palavras e produziu um vídeo para que não restem dúvidas.

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