A necessidade de enfrentar os problemas causados pelo coronavírus levou a General Motors (GM) a cortes profundos. Para começar, 6500 empregados foram enviados para casa com uma redução de 25% do vencimento. Os abrangidos pela medida são essencialmente técnicos e engenheiros, pois a maioria dos programas de desenvolvimento foram suspensos.

Os trabalhadores dos escritórios e cargos de direcção foram igualmente visados pelos cortes, tendo em vista uma redução dos custos, com os salários a serem reduzidos em 20%. Mas o esforço exigido aos executivos, mesmo aos de topo, foi ainda superior, com a GM a apontar para 30%. Tudo isto acontece cerca de ano e meio depois de uma forte restruturação, que incluiu uma dose considerável de despedimentos e o fecho de algumas fábricas.

O construtor norte-americano anunciou que a produção continuará suspensa até 30 de Março, embora poucos acreditem que esta seja uma data minimamente realista. Mas um par de meses sem facturar vai colocar grande pressão sobre a empresa, potenciando uma forte desvalorização das acções e até a classificação de risco pelos analistas.

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