A General Motors (GM) via o Twitter como uma plataforma para chegar aos seus clientes. Daí que se tenha tornado um anunciante regular na rede social que recentemente foi adquirida por Elon Musk, ele que é o CEO e o maior accionista da Tesla, entre outras empresas, sendo o construtor de veículos eléctricos o maior concorrente da GM neste sector do mercado.

Agora que o líder da marca rival é também o novo dono do Twitter, a GM reconsiderou os seus investimentos e suspendeu a publicidade nessa rede social. O gigante norte-americano não assume que é uma forma de não ajudar um concorrente directo, alegando antes que “necessita de tempo para perceber como vai evoluir a rede social sob a nova administração”.

Contudo, o corte da GM com o Twitter não será total, ficando em exclusivo para a publicidade. Isto porque o grupo norte-americano pretende “continuar a contactar com os seus clientes através do Twitter”, segundo a GM admitiu à CNBC. Resta esperar que esta decisão não seja motivada pelo “desaparecimento de entre 5% e 20% de bots” da rede social, que Musk pretende retirar do rol dos “utilizadores”.

Independentemente dos motivos que levaram a GM a assumir este corte da publicidade no Twitter, o facto é que este foi o único construtor que ostensivamente retirou o investimento publicitário na rede social, depois desta ter sido adquirida pelo CEO de uma marca rival. A Citroën, por exemplo, foi bastante mais “criativa” na sua abordagem ao tema, ao publicar um tweet em que afirmava “Olá à plataforma social que é propriedade de um dos nossos concorrentes”.

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Aos que reagiram negativa ou positivamente à aquisição do Twitter por Elon Musk, o novo CEO desta rede social respondeu com um tweet que pode ler acima.O empreendedor é também CEO da Tesla, SpaceX, Starlink, Boring Company, Neuralink e OpenAI.