A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou a retirada do limite orçamental proposto para o regulamento 2020/2021 da Liga feminina de futebol de 11, após reunir com o Sindicato dos Jogadores esta quarta-feira.

“Sendo a Federação e o Sindicato parceiros na promoção e desenvolvimento da participação das mulheres no desporto em geral e no futebol em particular e face ao clima de intranquilidade gerado pelo facto da medida ter sido interpretada como uma discriminação em função do género — coisa que não é nem poderia ser —, a FPF informou o Sindicato que essa norma específica não constará do regulamento 2020/2021”, informou a Federação em comunicado.

A FPF garante que continuará em “clima de diálogo social com o Sindicato de Jogadores” para encontrar aquilo que chama de “uma solução alternativa que busque aquilo que todo o universo do futebol feminino deseja: mais equilíbrio competitivo”.

A 18 de junho, o movimento “Futebol Sem Género”, que junta 132 jogadoras, publicou na rede social Instagram uma mensagem de protesto contra a medida proposta de impor “um limite máximo de 550 mil euros para a massa salarial” de todas as 20 equipas da primeira divisão do futebol feminino inscritas na temporada 2020/21 da Liga BPI, divulgada pela Federação Portuguesa de Futebol. O movimento acusava a entidade de “discriminação de género institucional”.

“Total e ostensivamente discriminatório”. 132 jogadoras juntaram-se contra o limite salarial imposto pela Federação ao futebol feminino

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