Água e automóveis não lidam muito bem e os segundos ficam sempre com uma factura para pagar. Atravessar zonas alagadas num carro convencional, baixo e com pouca altura ao solo, é altamente desaconselhável, independentemente do motor que utiliza.

Entre os veículos com motores de combustão, os que usam unidades a gasolina são mais facilmente afectados pela água, com as unidades a gasóleo a conseguirem ir mais longe, pelo menos até o líquido entrar pelo sistema de admissão, o que é game over, uma vez que a água não “aprecia” ser comprimida. Os veículos eléctricos são uma novidade nesta matéria, pois não há tantos em circulação e muitos condutores não arriscam, com medo de serem electrocutados, temor que, como se pode ver pelo vídeo, é totalmente infundado.

Nas recentes cheias que invadiram a China, assistiu-se, como é habitual, a todo o tipo de loucuras, desde condutores petrificados com medo de se afogar, a outros que parecem estar convencidos que adquiriram um barco e não um carro. Uma série de vídeos contam outras tantas histórias, desde o condutor de uma scooter que julgava ter comprado uma moto de água, até outro que, ao volante de um Model 3, atacou com tal à vontade um mar de água que a dita lhe chegou a meio do pára-brisas. Como o Tesla continuou a andar, é uma vitória dos carros eléctricos sobre os seus “irmãos” com motores de combustão interna.

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Como qualquer construtor, também a Tesla testa os seus veículos quanto à capacidade de atravessar estradas alagadas, mas apenas até à altura das portas. Acima disto é um risco excessivo, em que o condutor fica entregue a si mesmo.