A Câmara de Barcelos esclareceu que as buscas da Polícia Judiciária que esta segunda-feira ali decorreram estão relacionadas com três processos urbanísticos e respetiva fiscalização, remontando o inquérito a 2018.

Em comunicado, a Câmara refere que o inquérito teve na origem denúncias anónimas.

Segundo a Câmara, os processos foram recolhidos pela Polícia Judiciária e sobre os mesmos foram ouvidos “apenas” técnicos do município.

Destes três processos, um está concluído com alvará de utilização emitido em 2017, outro está em curso e devidamente licenciado e o terceiro está suspenso, tendo sido objeto de embargo pela Câmara Municipal”, acrescenta.

Diz ainda que da ação desta segunda-feira da Polícia Judiciária “não decorreu a constituição de qualquer arguido”. Segundo o município, o alvo das buscas não foi a vereadora Anabela Real.

“Nem o seu gabinete, nem o do senhor presidente da Câmara Municipal, nem os gabinetes de qualquer outro vereador ou dos respetivos gabinetes de apoio foram objeto de buscas”, assegura.

Remata dizendo que os factos sob investigação “não têm absolutamente nada a ver com eventuais infrações às regras da contratação pública”.

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