O Ministério Público (MP) acusou sete arguidos de tráfico de estupefacientes pela alegada venda de canábis em Guimarães e Vila Nova de Famalicão, anunciou esta terça-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.

Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria especifica que a venda de droga terá acontecido em 2019 nas freguesias de Creixomil, Silvares, Selho São Cristóvão, Serzedelo, Azurém e Selho São Lourenço e Ronfe, todas do concelho de Guimarães, e Joane, concelho de Famalicão, no distrito de Braga.

Segundo o MP, dois dos arguidos, além de venderem ao seu próprio mercado de consumidores, ainda abasteciam um terceiro arguido que, por sua vez, geria, com outros dois, um negócio de comercialização direta a consumidores.

Também um sexto arguido está acusado de ter mantido negócio similar, enquanto a um sétimo estão imputadas vendas esporádicas.

Cinco dos arguidos encontram-se em prisão preventiva.

Relativamente a três dos arguidos, o MP deduziu pedido de perda ampliada de bens, pedindo que um seja condenado apagar ao Estado mais de 121 mil euros, outro mais de 57 mil e o terceiro quase 5 mil.

O MP indiciou que tais quantias não encontram qualquer justificação em atividades lícitas daqueles arguidos, considerando-as proventos das condutas criminosas que desenvolveram.

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