O gabinete da nova diretora da National Intelligence (os serviços de informação) Avril Haines, em coordenação com o FBI e o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos vão realizar uma avaliação “completa” ao risco de terrorismo doméstico, na sequência do ataque ao Capitólio, em Washington, a 6 de janeiro, levado a cabo por apoiantes do antigo presidente norte-americano, Donald Trump.

Esta avaliação foi pedida pelo novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, segundo anunciou a nova porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, numa conferência de imprensa realizada na sexta-feira, relatada pela Reuters.

Queremos uma análise baseada em factos, sobre a qual possamos adaptar as políticas”, disse Psaki.

A porta-voz referiu que o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio e as “trágicas mortes e destruições que ocorreram realçaram o que já era sabido: o aumento de um violento extremismo doméstico é uma ameaça séria e crescente à segurança nacional“. “A administração Biden enfrentará esta ameaça com os recursos necessários”, acrescentou ainda.

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Fotogaleria. As imagens da invasão do Capitólio por manifestantes pró-Trump

Psaki disse ainda que a Casa Branca irá desenvolver a capacidade de o seu Conselho de Segurança Nacional conter o extremismo doméstico, o que passará por uma revisão das políticas sobre como é que o governo federal dos Estados Unidos pode partilhar melhor as informações sobre esta ameaça.