Oito soldados somalis, incluindo um alto oficial dos serviços de inteligência, morreram este domingo na sequência da explosão de uma mina que atingiu o veículo que os transportava, num ataque já reivindicado pelos radicais islâmicos Al-Shabab.

A explosão destruiu por o veículo militar à saída de Dhusamareb, localidade situada a cerca de 400 quilómetros a norte de Mogadíscio, capital da Somália.

“Pensamos que o veículo foi atingido por uma mina colocada pelos terroristas à saída de Dhusamareb. Oito elementos das forças de segurança foram mortos e duas pessoas ficaram feridas”, afirmou à agência France Press Mohamed Ali, responsável militar nesta localidade.

Segundo Mohamed Ali, Abdirashid Abdinur, comandante da agência de segurança nacional (NISA), figura entre as vítimas mortais.

Abdiweli Adan, outro oficial militar, citado pela France Presse, afirmou que os soldados realizavam operações de segurança na área quando o veículo atingiu um dispositivo explosivo.

“A explosão destruiu completamente o veículo e matou quase todos a bordo. Um ou dois soldados sobreviveram, mas estão gravemente feridos”, acrescentou.

Filiados à Al-Qaeda, os Al-Shabab assumiram a responsabilidade pelo ataque através de um comunicado, onde alegam ter matado catorze soldados, incluindo um alto quadro militar.

Os Al-Shabab controlavam Mogadíscio, capital da Somália durante 30 anos, antes de ser depostos, em 2011, pelas tropas da União Africana que apoiam o governo federal.

Este grupo islâmico controla e opera ainda grandes áreas rurais.

Pelo menos cinco civis morreram e dez ficaram feridos noutro ataque realizado no último domingo em Mogadíscio pelos Al-Shabab, e que tinha como alvo um ex-general aposentado.

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