A rede social Twitter tinha uma média de 192 milhões de utilizadores diários durante o quarto trimestre de 2020, correspondente ao período das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA).

Durante o período das presidenciais nos EUA havia 192 milhões de utilizadores “monitorizáveis” diariamente, dado que revela que os olhos dos cibernautas norte-americanos, e também de outros países, estiveram postos no sufrágio que elegeu o democrata Joe Biden.

De recordar que, em janeiro, o antigo Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, foi suspenso da rede social, por repetidos incitamentos à violência e insurreição, que culminou na tentativa de invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro, enquanto o Congresso confirmava a vitória de Biden nas eleições. Várias contas de utilizadores que apoiavam Trump também foram suspensas.

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O tweet foi a principal arma de Donald Trump durante os quatro anos de mandato. O antigo chefe de Estado norte-americano utilizava a rede social para propagar desinformação (inclusive sobre a pandemia), para fazer ameaças e acusações infundadas.

Desde que soube que Biden era o provável vencedor das presidenciais, iniciou uma campanha – juntamente com os elementos da candidatura republicana – de descredibilização do processo eleitoral, considerando que era fraudulento, apesar de nunca ter apresentado evidências que corroborassem as teses que também espalhava pelo Twitter e que eram massivamente partilhadas.

O impacto que um tweet de Trump levou a rede social a ocultar algumas publicações e a acompanhá-las de uma mensagem que alertava para a falta de provas em relação ao que Trump alegava.

Esta medida não foi, no entanto, suficiente e Trump foi expulso do principal veículo de comunicação do seu mandato.

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