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Boletim DGS. Três concelhos no nível de risco mais alto e 195 no nível mais baixo

Este artigo tem mais de 3 anos

No dia 23 de fevereiro, registaram-se menos 115 casos nos níveis de risco elevado ou superiores do que na semana anterior. Houve 193 concelhos que desceram o nível de risco e três que subiram.

Coimbra era, a 23 de fevereiro, a única capital de distrito no nível muito elevado
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Coimbra era, a 23 de fevereiro, a única capital de distrito no nível muito elevado

Getty Images

Coimbra era, a 23 de fevereiro, a única capital de distrito no nível muito elevado

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Depois de ter batido os piores recordes no que à pandemia de Covid-19 diz respeito, Portugal chegou ao fim do mês de fevereiro com números bem diferentes. A 23 de fevereiro registava apenas três concelhos no nível de risco extremamente elevado, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde. No total dos concelhos de nível de risco elevado ou superior contavam-se 113 no continente e ilhas — menos 115 do que na semana anterior (com dados de 16 de fevereiro).

A 23 de fevereiro, os últimos dados divulgados, o país registava assim:

  • 195 concelhos no nível de risco moderado — abaixo de 240 novos casos por 100 mil habitantes (em 14 dias) — mais 115 do que na semana anterior;
  • 96 concelhos no nível elevado — entre 240 e 479,9 novos casos por 100 mil habitantes (em 14 dias) — menos 19 do que na semana anterior;
  • 14 concelhos no nível muito elevado — entre 480 e 959,9 novos casos por 100 mil habitantes (em 14 dias) — menos 84 do que na semana anterior;
  • 3 concelhos no nível extremamente elevado — acima dos 960 novos casos por 100 mil habitantes (em 14 dias) — menos 12 do que na semana anterior.

Dentro do nível moderado, e de acordo com as categorias de classificação do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, registaram-se 114 concelhos na categoria 4 (entre 120 e 239,9 novos casos por 100 mil habitantes, em 14 dias), 44 concelhos na categoria 3 (entre 60 e 119,9), 20 concelhos na categoria 2 (entre 20 e 59,9) e 17 concelhos na categoria 1 (menos de 20 novos casos por 100 mil habitantes).

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Manteigas, Arronches e Resende eram os três concelhos com maior incidência acumulada a 23 de fevereiro e os únicos três no nível de risco extremamente elevado.

10 concelhos com maiores descidas estavam, antes, no nível extremo

Manteigas, com 1.896 novos casos por 100 mil habitantes (a 14 dias), estava também entre os concelhos com maior aumento quando comparado com a semana anterior — ainda que os aumentos na incidência acumulada tenham sido, em geral, pequenos.

Concelhos Incidência a 23.Fev Incidência a 16.Fev Variação numa semana
Barrancos 796 428 368
Monforte 336 168 168
Santa Marta de Penaguião 182 76 106
Penamacor 421 336 85
Proença-a-Nova 247 178 69
Manteigas 1896 1829 67
Marvão 166 100 66
São Roque do Pico 61 0 61
Calheta, Madeira 120 64 56
Mourão 41 0 41

Resende, com 1.421 novos casos por 100 mil habitantes (a 14 dias), por sua vez, estava no grupo dos concelhos com a maior descida no espaço de uma semana — 2.259 casos por 100 mil habitantes na semana anterior.

Arronches, ainda que não esteja entre os 10 concelhos com maiores descidas, também teve uma descida importante: de 2.199, a 16 de fevereiro, para 1.773 novos casos por 100 mil habitantes, a 23 de fevereiro.

Os 10 concelhos com maiores descidas encontravam-se todos no nível extremamente elevado no dia 16 de fevereiro (a semana anterior). Gavião desceu para o nível moderado, enquanto, Boticas, Castelo de Vide, Monchique, Sernancelhe e Setúbal, desceram para o nível elevado.

Concelhos Incidência a 23.Fev Incidência a 16.Fev Variação numa semana
Castanheira de Pera 497 2410 -1913
Castelo de Vide 308 1953 -1645
Gavião 123 1103 -980
Resende 1421 2259 -838
Monchique 276 1064 -788
Boticas 340 1120 -780
Aljustrel 618 1394 -776
Sernancelhe 334 1001 -667
Setúbal 445 1073 -628
Rio Maior 790 1389 -599

No total, houve 18 concelhos que aumentaram a incidência acumulada numa semana, nove que mantiveram e 281 que desceram.

Em relação aos níveis de risco, Gavião foi o único concelho que desceu do nível extremamente elevado para moderado — uma descida de três níveis. Houve 31 concelhos que desceram dois níveis de risco: 25 do nível muito elevado para o nível moderado e seis do nível extremo para o nível elevado.

No total, houve apenas três concelhos a subir de nível — Barrancos de elevado para muito elevado e Monforte e Proença-a-Nova de moderado para elevado —, 193 que desceram o nível de risco e 112 que se mantiveram no mesmo nível de risco

Concelhos com maior densidade populacional desceram nível de risco

Entre os 15 concelhos com maior densidade populacional (segundo o Censos 2011), 10 estavam no nível de risco elevado e cinco no nível moderado, no dia 23 de fevereiro. Todos os concelhos desceram a incidência acumulada (de novos casos) em relação à semana anterior e todos desceram um nível em relação ao risco — exceto Maia e Entroncamento que já se encontravam no nível moderado.

Na região Norte, Porto, Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia estavam no nível moderado. Enquanto na região de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Amadora, Cascais e Odivelas estavam no nível elevado.

Concelhos Incidência 23.Fev Nível de risco Incidência 16.Fev Nível de risco
Amadora 369 Elevado 753 Muito elevado
Lisboa 388 Elevado 721 Muito elevado
Porto 152 Moderado 261 Elevado
Odivelas 406 Elevado 844 Muito elevado
Oeiras 311 Elevado 721 Muito elevado
Matosinhos 159 Moderado 261 Elevado
São João da Madeira 296 Elevado 615 Muito elevado
Almada 333 Elevado 690 Muito elevado
Barreiro 337 Elevado 729 Muito elevado
Cascais 348 Elevado 654 Muito elevado
Vila Nova de Gaia 161 Moderado 313 Elevado
Seixal 311 Elevado 660 Muito elevado
Maia 94 Moderado 188 Moderado
Espinho 302 Elevado 501 Muito elevado
Entroncamento 88 Moderado 195 Moderado

Setúbal é a capital de distrito com a maior descida numa semana

Entre os 18 concelhos que correspondem a capitais de distrito em Portugal continental, 14 encontravam-se, no dia 23 de fevereiro, no nível de risco moderado e três no nível elevado. O único destes concelhos no nível muito elevado era Coimbra, com 480 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias (no limite de descer de nível).

Todos estes concelhos desceram a incidência acumulada (a 14 dias), mas a maior descida aconteceu em Setúbal que desceu de 1.073 novos novos casos por 100 mil habitantes — nível extremamente elevado —, no dia 16 de fevereiro, para 445 casos por 100 mil habitantes — nível elevado —, a 23 de fevereiro.

Capital de distrito Incidência a 14 dias Nível de risco
Aveiro 232 Moderado
Beja 173 Moderado
Braga 137 Moderado
Bragança 205 Moderado
Castelo Branco 113 Moderado
Coimbra 480 Muito elevado
Évora 137 Moderado
Faro 221 Moderado
Guarda 144 Moderado
Leiria 132 Moderado
Lisboa 388 Elevado
Portalegre 104 Moderado
Porto 152 Moderado
Santarém 315 Elevado
Setúbal 445 Elevado
Viana do Castelo 232 Moderado
Vila Real 116 Moderado
Viseu 209 Moderado

Metade dos concelhos da Madeira num nível de risco elevado ou superior

A maior parte dos concelhos no arquipélago dos Açores estava na categoria 1 (menos de 20 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias) — 12 dos 17 concelhos nesta categoria. Nove destes concelhos registaram zero casos, em 14 dias, até 23 de fevereiro. Os 19 concelhos dos Açores encontravam-se no nível de risco moderado (menos de 240 novos casos por 100 mil habitantes, a 14 dias).

No arquipélago da Madeira, havia cinco concelhos no nível de risco moderado. Depois, quatro no nível de risco elevado — incluindo o Funchal — e dois no nível muito elevado (Câmara de Lobos e Ponta do Sol).

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