Horas depois de António Costa ter explicado ao país que “lei é lei” e que, por isso mesmo, não podia deixar de enviar para o Tribunal Constitucional os três diplomas com os reforços dos apoios sociais aprovados pelo Parlamento, com os votos contra do PS, e promulgados no passado domingo pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa quis colocar um ponto final na polémica e passar ao capítulo seguinte.

Em declarações ao Expresso, o PR voltou a defender a justiça e necessidade das referidas prestações sociais e fundamentou a sua posição: “É o direito que serve a política, não é a política que serve o direito”. Ato contínuo, Marcelo quis encerrar a polémica e passar à frente, explicando que agora o tempo é de concertar esforços para concretizar o Plano de Recuperação do país.

“É muito importante que os partidos criem condições para levar o Plano de Recuperação sem sobressaltos até 2023, o que implica garantir a aprovação de dois Orçamentos do Estado, o do próximo ano e o seguinte. É o que eu penso e é o que os portugueses pensam”, disse àquele jornal Marcelo Rebelo de Sousa, que na próxima segunda-feira vai receber o o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e António Costa Silva, o consultor responsável pelo plano, que será financiado pela “bazuca” europeia.

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