Mais de 13 milhões de britânicos assistiram ao funeral do príncipe Filipe, no sábado, através da televisão. A cerimónia aconteceu na íntegra nos terrenos do Castelo de Windsor e esteve interdita ao público por conta das restrições impostas pelas pandemia, contando apenas com 30 convidados (muito longe dos 800 inicialmente planeados).

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O número, explica o The Guardian, diz respeito à cobertura televisiva de três meios, com a da BBC a liderar de longe as audiências, que, no seu pico, angariou 11 milhões de telespetadores. A ITV, por seu turno, conseguiu 2,1 milhões e a Sky News cerca de 450 mil. O funeral da rainha-mãe, em 2002, reuniu 10,4 milhões, nada que se compare com os 32 milhões que em 1997 assistiram ao último adeus da princesa Diana.

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Foram mais os britânicos que colaram aos olhos às televisões para acompanhar o sentido cortejo e a missa na Capela de São Jorge, do que aqueles que optaram por ver a polémica entrevista que os duques de Sussex deram a Oprah Winfrey. De acordo com o Daily Mail, a conversa entre Harry, Meghan e a apresentadora norte-americana teve no seu pico, aquando da transmissão no Reino Unido, 12,4 milhões de telespetadores.

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Da tão controversa entrevista saíram afirmações cujo impacto terá até provocado uma cisão entre os irmãos William e Harry — aliás, o reencontro entre ambos, que não caminharam lado a lado durante o cortejo de sábado à tarde, foi um dos momentos altos da ocasião. Finda a cerimónia fúnebre, Harry e William foram vistos a conversar no exterior da Capela de São Jorge, dando azo a uma possível reconciliação. Há mais de um ano que o duque de Sussex não via a família.

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Embora o período de luto nacional já tenha terminado, o luto real de duas semanas continua em vigor, durante o qual a rainha Isabel II vai celebrar o seu 95.º aniversário, já na próxima quarta-feira, dia 21 de abril, no Castelo de Windsor.