O príncipe William usou as redes sociais para falar sobre um dos assuntos do momento, a Superliga europeia que foi anunciada por 12 clubes europeus, entre eles seis ingleses, para dizer que é preciso “proteger toda a comunidade do futebol”.

Além de segundo na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, o Duque de Cambridge é presidente da Football Association, a entidade que controla o futebol em Inglaterra — equivalente à Federação Portuguesa de Futebol em território nacional —, e uniu-se à “preocupação dos fãs” sobre a nova competição.

“Agora, mais do que nunca, devemos proteger toda a comunidade do futebol — do mais ato nível até à base — e os valores da competição e justiça na sua essência. Eu partilho as preocupações dos fãs sobre a proposta da Superliga e os danos que [essa competição] pode causar ao jogo que amamos”, escreveu o príncipe William.

A Superliga é a nova competição de futebol anunciada este domingo por 12 dos principais clubes da Europa, o que abriu espaço a uma guerra sem precedentes no universo futebolístico europeu. Trata-se de um torneio paralelo às competições europeias já existentes, como a Liga dos Campeões, a Liga Europa e a Supertaça, que são organizadas pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA na sigla inglesa).

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Os 12 clubes fundadores da nova competição incluem três equipas italianas (AC Milan, Inter de Milão e Juventus), seis equipas inglesas (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham) e três equipas espanholas (Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid). Todos eles pertencem à lista dos 20 clubes de futebol mais ricos do mundo.

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