Um atentado suicida num hotel na cidade de Quetta, no Paquistão, causou a morte de cinco pessoas e deixou outras 12 feridas. Os talibã reivindicaram o ataque e as autoridades suspeitam que o alvo fosse o embaixador chinês.
De acordo com a BBC, um carro armadilhado explodiu no parque de estacionamento do Hotel Serena na noite da passada quarta-feira. Pelo menos duas das vítimas mortais são seguranças do hotel. As restantes, até ao momento, ainda não foram identificadas.
Momentos depois do ataque, os talibã paquistaneses reivindicaram a autoria do ataque, mas não especificaram qual era o seu alvo.
No entanto, naquele hotel de luxo na capital do Baluchistão, uma província no sul do Paquistão que faz fronteira com o Irão e o Afeganistão, estava hospedada uma comitiva chinesa, chefiada pelo embaixador chinês no Paquistão, Nong Rong.
Nesse sentido, a tese avançada pelas autoridades é que os terroristas poderiam ter Nong Rong como alvo. Contudo, o embaixador chinês não estava no hotel no momento do ataque.
As autoridades chinesas condenaram o atentado e referiam que não há vítimas entre a comitiva chinesa. A BBC, que cita os media locais, diz que também não há vitimas entre os hóspedes do Hotel Serena.
O primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, denunciou o que considera um “ataque terrorista cobarde” e disse estar “profundamente triste pela perda de vidas inocentes”, garantindo que o Paquistão está firme no combate ao terrorismo.
I am deeply saddened by the loss of innocent lives in the condemnable & cowardly terrorist attack in Quetta yesterday. Our nation has made great sacrifices in defeating terrorism & we will not to allow this scourge to rise again. We remain alert to all internal & external threats
— Imran Khan (@ImranKhanPTI) April 22, 2021
“A nossa nação fez grandes sacrifícios para derrotar o terrorismo e não vamos permitir que este flagelo volte surja novamente. Permanecemos alerta para todas as ameaças internas e externas”, garantiu Khan, numa mensagem publicada na rede social Twitter.