Um terramoto de magnitude 6,1 atingiu esta sexta-feira a província de Yunan, no sudoeste da China, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) e fez pelo menos duas mortes. Foram ainda encontradas 12 pessoas enterradas no meio dos destroços, conta a China Global Television Network. Pouco horas depois, a terra voltou tremer, desta vez com um segundo sismo de magnitude de 7,3 na escala de Ritcher.

O tremor ocorreu às 21h48 locais (14h48 em Lisboa), com epicentro próximo da cidade de Dali, um destino turístico popular, a uma profundidade de 10 quilómetros, acrescentou. A magnitude do terramoto foi inicialmente registada em 6, antes de o USGS rever essa medida em alta.

O Centro de Redes de Terramotos da China aconselhou as pessoas a “ficarem longe de edifícios“, numa mensagem publicada na plataforma Weibo. Nenhuma vítima ou danos materiais foram relatados até ao momento. O relatório do USGS referiu que há uma pequena probabilidade de vítimas, mas que são possíveis perdas económicas significativas.

O centro de monitorização de terramotos disse que o tremor de terra ocorreu após “uma série de sismos menores” que aconteceram menos de uma hora antes. Yunan é altamente vulnerável a terramotos, devido à colisão das placas tectónicas da Índia e da Eurásia, que formam a vasta cordilheira dos Himalaias.

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Em 2020, um terramoto de magnitude 5 na mesma província matou quatro pessoas e feriu 23, segundo o centro chinês.

O pior terramoto da China nos últimos anos atingiu a parte montanhosa do oeste da província de Sichuan, ao norte de Yunan, em 2008, matando quase 90.000 pessoas.

Sismo de 7,3 na província chinesa de Qinghai

Um outro sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter e de 10 quilómetros de profundidade atingiu a região de Qingai, também na China. Apesar de se encontrar na mesma zona, não pode ser considerado uma réplica. É o segundo abalo em menos de 24 horas no país.