Começam na madrugada desta terça-feira as finais da NBA e há um jogador que já tem garantido o seu nome no livro dos vencedores da maior liga de basquetebol do planeta: Torrey Craig.

Porquê? Simples. Craig começou a época nos Milwaukee Bucks, um dos finalistas, onde não teve destaque, e foi trocado para os Phoenix Suns… o outro finalista da NBA. Como jogou pelas duas equipas é garantido que será campeão.

A tradição da NBA diz que os jogadores vencedores recebem anéis de campeão e será sempre feito um para Torrey Craig. Se os seus Suns perderem, veremos se o aceita, ou não. É que em 2016, Anderson Varejão, jogador brasileiro que estava nos Cleveland Cavaliers, foi para os Golden State Warriors e as equipas acabaram por se defrontar nas finais. Numa das séries mais épicas de sempre os Cavaliers de LeBron James ganharam, mas Varejão não aceitou o anel que “ganhou”.

Como tantas histórias na NBA, pródiga neste tipo de episódios, a de Torrey Craig, de 30 anos, é uma de superação. Natural da cidade de Great Falls, na Carolina do Sul, não foram muitas as ofertas de bolsas de estudo por parte de universidades. Acabou por ir para a USC State, uma escola com poucas pretensões na NCAA (torneio universitário dos EUA).

Foi ao draft da NBA, mas não foi escolhido por nenhuma equipa, começando então a carreira profissional na Austrália. Aí, Craig jogou em equipas como os Wellington Saints ou os Brisbane Bullets. Depois, surgiu a grande oportunidade: participar na liga de verão da NBA, onde as equipas costumam observar e experimentar atletas, pelos Denver Nuggets. A equipa acabou por contratá-lo, mas Torrey Craig passou 2017/2018 na G League, uma espécie de segunda divisão da NBA de onde os jogadores podem ser chamados.

Conseguiu então bons minutos nos Nuggets, inclusivamente nos playoffs, até que este ano foi para a Milwaukee, onde apenas jogou 18 vezes. A chegada aos Suns acabou por ser outro boost para a sua carreira e tem feito parte da rotação. Torrey Craig jogou 16 vezes nestes playoffs, nenhuma a titular. Tem uma média de 12,6 minutos por jogo, onde soma também médias de 4,4 pontos, 0,5 assistências e 3,4 ressaltos.

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