O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, assegurou este sábado que com a remodelação anunciada “começa o Governo da recuperação”, com o objetivo de superar por completo a pior calamidade que a Humanidade enfrentou nas últimas décadas.

De acordo com a curta declaração em que deu oficialmente a conhecer a composição e o principal objetivo do novo Governo, em Madrid, Sanchéz disse que superar a pandemia e as suas consequências dá aos novos membros do Governo uma “oportunidade excecional” para “colocar em pé uma Espanha melhor”, de acordo com a agência espanhola de notícias, a Efe.

O presidente do Governo espanhol anunciou a mais ampla remodelação do executivo desde que chegou ao Palácio da Moncloa, fazendo sair sete dos 23 membros do Governo, e trocando uma das pastas.

Abandonam o Governo quatro homens e três mulheres, havendo cinco novas ministras, três delas autarcas, pelo que o peso das mulheres na governação cresce para 63%. Há 14 ministras e oito ministros, além do presidente do executivo.

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Nesta remodelação, que não afeta os cinco ministros designados pelo Podemos neste governo de coligação, a Efe destaca a saída de Carmen Calvo, até agora a ‘número dois’ do Governo, e do secretário da organização do Partido Socialista Operário Espanhol, José Luís Ábalos, até agora ministro dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana.

O Partido Popular (PP) exigiu eleições depois de saber da remodelação: “Mudar os ‘fantoches’ não serve de nada ao Governo de Sánchez se os independentistas continuarem a mover os ‘pauzinhos'”, advertiu a porta-voz do PP no congresso que decorre em São Sebastião, Cuca Gamarra, durante a sua intervenção na Escola de Verão Miguel Ângel Blanco de Novas Gerações.

Os novos governantes vão tomar posse na segunda-feira, às 09:00 (08:00 em Lisboa), e reunir-se-ão pela primeira vez em Conselho de Ministros no dia seguinte.