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Ministério Público diz que Vieira terá alegadamente ocultado 6,2 milhões de euros na Suíça

Este artigo tem mais de 2 anos

Rosário Teixeira acredita que cerca de metade de 6,2 milhões que Vieira tinha na Suíça resultou de mais-valias com venda de ações do BES que terão sido adquiridas com crédito ordenado por Salgado.

MP levanta a suspeita de que Luís Filipe Vieira terá uma conta na Suíça onde terá alegadamente ocultado património
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MP levanta a suspeita de que Luís Filipe Vieira terá uma conta na Suíça onde terá alegadamente ocultado património

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

MP levanta a suspeita de que Luís Filipe Vieira terá uma conta na Suíça onde terá alegadamente ocultado património

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Um dos crimes de fraude fiscal qualificada que o Ministério Público (MP) imputa a Luís Filipe Vieira está relacionado com uma conta bancária na Suíça que o procurador Rosário Teixeira acredita que terá servido para o presidente do Benfica ocultar património. Estão em causa cerca de 6,2 milhões de euros que foram reunidos na Suíça entre 2009 e 2012 e alvo de doação em 2017 para entrarem na posse de Vieira.

No centro desta imputação está a alegada relação privilegiada que o MP acredita que existia entre Luís Filipe Vieira e Ricardo Salgado, presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) entre 1991 e 2014. Terá sido essa proximidade que terá levado Salgado a convidar Vieira para participar no aumento de capital social que o BES realizou em 2009, financiando-o nesse sentido.

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Assim, o BES emprestou ao presidente do Benfica (agora autosuspenso de funções) cerca de 4 milhões de euros para que este adquirisse 2.507.847 ações no aumento de capital de abril de 2009. Vieira investiu mais 3,2 milhões, num total de 7,2 milhões de euros, e vendeu entre julho e agosto de 2009 os mesmos títulos, tendo ganho uma mais-valia de 3.861.838 euros.

De acordo com os circuitos financeiros que foram reconstituídos pelo procurador Rosário Teixeira, com a cooperação judiciária internacional da Confederação Helvética, Luís Filipe Vieira terá parqueado essa mais-valia de 3,8 milhões de euros numa conta aberta no ST. Galler Kantonalbak — um banco suíço fundado em 1868 para as pequenas e médias empresas do cantão de St. Gallen (São Galo em português), localizado no nordeste da Suíça.

O procurador Rosário Teixeira reconstituiu vários circuitos financeiros com a cooperação judiciária internacional da Confederação Helvética

LUSA

De acordo com a informação bancária recolhida, Vieira terá reunido 6,2 milhões de euros entre outubro de 2009 e outubro de 2012 nessa conta bancária — conta essa que é classificada pelo procurador Rosário Teixeira como uma conta aberta pelo empresário de construção para alegadamente ocultar património e fundos ganhos em Portugal.

Segundo os indícios recolhidos pelo MP, Luís Filipe Vieira terá promovido uma doação de tais fundos a si próprio em 2017, de forma a dispor dos mesmos em território nacional.

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