A candidata independente à presidência da Câmara de Portalegre, Adelaide Teixeira, apelou esta quinta-feira ao voto na sua candidatura, considerando que o seu projeto político se distingue por ter “os pés assentes na terra”.

“Esta candidatura o que tem de diferente é exatamente isto, temos os pés assentes na terra. São coisas [no programa eleitoral] concretas, objetivas, e conseguimos dizer quais foram os resultados e o que é que temos para mostrar e conseguimos provar, a diferença é esta”, disse.

Adelaide Teixeira é também presidente da Câmara de Portalegre, eleita pelo movimento Candidatura Livre e Independente por Portalegre (CLIP), concorrendo a um terceiro mandato nestas eleições autárquicas.

A candidata, que falava à agência Lusa no âmbito de uma ação de campanha no Bairro dos Assentos, em Portalegre, recordou ainda que ao longo deste mandato desenvolveu várias obras no concelho e que “os resultados estão à vista”.

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“Eu espero que as pessoas reconheçam esse trabalho e, do pouco tempo que tenho para a campanha, uma vez que enquanto presidente de câmara tenho de me manter também em funções e a trabalhar, aquilo que eu sinto e o feedback que tenho é que as pessoas reconhecem esse trabalho”, acrescentou.

Adelaide Teixeira alertou que a abstenção “não pode ganhar” no domingo, apelando ao “voto útil” na sua candidatura. “Pensem bem como é que vão votar. Eu apelava aqui ao voto útil, o voto na CLIP”, disse.

“Votem, não fiquem em casa, a abstenção não pode ganhar, o índice de abstenção é muito elevado. É um direito que todos os cidadãos têm, que nós ganhámos, é um direito, mas também uma obrigação de escolhermos as pessoas”, defendeu.

A candidata da CLIP quer vencer as eleições para “continuar” nos próximos quatro anos a desenvolver um trabalho que passe pelo desenvolvimento económico da região e pela qualidade de vida das populações.

A nossa maior aposta tem sido na captação de investimento e, neste momento, esse objetivo foi alcançado, temos de continuar a trabalhar neste segmento”, disse.

Adelaide Teixeira recordou que conseguiu captar para Portalegre, neste mandato, uma subsidiária da IBM, a empresa Softinsa, através de um processo de concessão que o município lançou para desenvolver ‘software’ em várias áreas, como a iluminação, os transportes ou o estacionamento.

“Neste momento já existem em Portalegre cerca de 23 jovens engenheiros informáticos. Foi-me prometido pela Softinsa que em outubro vinham mais 23 jovens informáticos, até chegar a um montante, mais ou menos, de 238 pessoas. É isso que nós esperamos, porque estamos a falar de mão de obra qualificada”, sublinhou.

Além da candidata da CLIP, a corrida eleitoral em Portalegre conta com as candidaturas de Fermelinda Carvalho (PSD/CDS-PP), Luís Moreira Testa (PS), Hugo Capote (CDU), Luís Lupi (Chega) e António Ricardo (BE).