O rácio da dívida pública situou-se, no segundo trimestre, nos 98,3% do PIB na zona euro e nos 90,9% na União Europeia (UE), mantendo Portugal o terceiro maior entre os Estados-membros (135,4%), segundo o Eurostat.

A zona euro apresentou, entre abril e junho, um peso da dívida pública de 98,3% do Produto Interno Bruto (PIB), um recuo face aos 100% do trimestre anterior, mas acima dos 94,4% homólogos.

Na UE a dívida pública foi, no segundo trimestre, de 90,9% do PIB, um recuo em cadeia (98,3%) mas uma aceleração homóloga (87,2%).

Tanto para a zona euro como para a UE, explica o Eurostat, o declínio do rácio da dívida pública no final do segundo trimestre deveu-se à recuperação do PIB ligada à retoma económica, tendo a dívida continuado a aumentar para financiar as medidas postas em prática para mitigar o impacto económico e social da pandemia da Covid-19.

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Os rácios mais elevados da dúvida pública em relação ao PIB foram registados, no segundo trimestre, na Grécia (207,2%), em Itália (156,3%) e em Portugal (135,4%) e os mais baixos na Estónia (19,6%), na Bulgária (24,7%) e no Luxemburgo (26,2%).

A dívida pública portuguesa teve a quarta maior descida (-3,7 pontos percentuais) em cadeia e a quarta maior subida (9,1 pontos), entre os Estados-membros, quando comparada com o segundo trimestre de 2020.

Face ao trimestre homólogo, entre abril e junho, 24 Estados-membros viram o peso da dívida aumentar em relação ao PIB, com os maiores avanços a serem registados na Grécia (15,9 pontos percentuais), em Espanha (12,5 pontos), em Malta (10,8 pontos) e em Portugal (9,1 pontos).

Três países viram a dívida pública recuar face ao segundo trimestre de 2020: Irlanda (-3,1 pontos percentuais), Dinamarca (-1,5 pontos) e Países Baixos (-0,8 pontos).