Rúben Amorim chegou este domingo às cinquenta vitórias na I Liga e é, assim, o treinador português a chegar mais rápido a essa marca, sendo que numa perspetiva geral apenas tem Jimmy Haggan e Bela Gutmann, no Benfica, à sua frente nesse ranking. O técnico do Sporting mostrou-se satisfeito com a exibição da sua equipa e disse ainda que nem ele nem João Palhinha sabem do verdadeiro estado físico do médio que saiu lesionado, pelo que o importante é “recuperar bem”.

“Viemos de um jogo muito difícil e muito desgastante, de um momento em que passámos um objetivo. Entrámos bem no jogo, fizemos o golo e desligámos um bocadinho. Como já não precisávamos do golo, digamos assim, foi o pensamento dos jogadores. Já estive na situação deles e sei como é“, referiu Amorim sobre o jogo anterior, frente ao Borussia Dortmund, e acrescentou: “Tentámos ser sempre sérios. Foi uma equipa do Tondela com muita gente no meio, com miúdos talentosos que se meteram no meio e criaram superioridade, mas tivemos sempre mais perto do golo, tirando uma ou outra bola rápida nas costas da nossa defesa. Tivemos oportunidades, na primeira e principalmente na segunda parte, em que tivemos várias vezes com vantagem numérica. Temos que decidir melhor nessas situações, mas podíamos ter feito mais golos.”

Sobre essa tal melhoria de exibição da primeira para a segunda a parte, o treinador do Sporting referiu que sua equipa “voltou a marcar no início porque entrou forte”, o que era preciso para “matar um bocadinho o jogo”.

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Com algumas alterações no onze, Rúben Amorim disse que as mudanças são “gestão mais do outro lado”, ou seja, o facto de querer “dar minutos aos outros jogadores, porque trabalham bem e merecem”. “Essa é a gestão que eu faço. Todos precisam de estar prontos. Falando nas várias competições há sempre os amarelos, na Liga dos Campeões temos muitos jogadores que se levarem o amarelo estão fora, e todos têm de estar preparados”, acrescentou.

Sobre a lesão de João Palhinha, que saiu de campo em lágrimas e desde logo se colocou a questão e se? porque vem aí o Benfica, mas Amorim colocou calma na situação: “Vamos ver. Se não puder jogar é recuperar bem e vai jogar outro. Nem eu nem ele sabemos e quando desconhecemos… quando sabemos que rasgámos, rasgamos, e ele não sabe bem, o que causa alguma ansiedade. Ele tem é de recuperar bem, não pensar muito, e se tiver que falhar um joguinho ou outro não há qualquer problema”.

“Quando o Sporting fala , falamos todos”, disse Amorim sobre o que se passou no Belenenses SAD-Benfica, no passado sábado, escusando-se assim a mais comentários.