Marcelo Rebelo de Sousa não se arrepende de ter recebido Paulo Rangel em outubro, mostrando-se mesmo disponível para um novo encontro. “Recebo sempre que me pedem audiências”, indica o Presidente da República, que diz que mantém este “principio” que já vem “de atrás” de  “anteriores disputas internas partidárias”.

À margem da inauguração de uma exposição no Museu dos Coches esta terça-feira, o chefe de Estado refere ainda que “recebe, ouve”, mas “não tem de falar”. “Ouvem é para isso que ele serve”, atira.

Marcelo recebeu Rangel em Belém e fez digilências até ao arranque do debate. Rui diz que Presidente foi “pouco ortodoxo”

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Sobre Rui Rio, o Presidente da República revela que o felicitou e que desempenha um papel “fundamental na democracia”. “A liderança de um partido é fundamental para a vida de um partido”, afirma, mencionando ainda que o país “está quase num período pré-eleitoral”, sendo por isso “acrescidamente importante”. 

E manda ainda um recado ao presidente do PSD: “É muito importante, a partir daqui a umas semanas, todos nós, cidadãos, olharmos para as propostas apresentadas pelas lideranças dos partidos as estratégias para as eleições”. “O tempo corre rapidamente”, vinca, acrescentando que “as eleições já são dia 30 [de janeiro].”

Rangel diz que ser recebido por Marcelo foi “a coisa mais natural do mundo”

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu Paulo Rangel no final de outubro. Rui Rio ficou desagrado com o Presidente da República, dizendo que este foi “pouco ortodoxo”. Já o eurodeputado diz ter-se tratado da “coisa mais natural do mundo”.