Depois de mais uma vitória do FC Porto frente ao Benfica, a segunda numa semana, desta vez por 3-1 e para o Campeonato, deixando as águias a sete pontos da liderança, um dos jogadores a falar, ao Porto Canal, foi Matheus Uribe que, além de ter sido distinguido pelo clube pela exibição no clássico, destacou que a equipa “está para grandes coisas”. “Continuamos no topo da tabela, que é o mais importante”, salientou o colombiano, que disse ainda que os “prémios individuais são para segundo plano quando as coisas saem bem”. “Este é o ambiente que se vive aqui no FC Porto. Todos focados, todos sabemos que somos importante para a equipa, desde o apanha bolas”, frisou. E, aqui, visto que o primeiro golo dos dragões surge de um lançamento de linha lateral efetuado muito rapidamente, o apanha bolas esteve em destaque. E tem um nome, claro: Afonso Brito, atleta dos sub-14.

Em declarações às redes sociais do clube, Afonso revelou que o “mister [Sérgio Conceição]” lhe deu os parabéns “pelo excelente trabalho” e pela rapidez com que deu a bola a Manafá, naquilo que o jovem das camadas jovens do FC Porto define como um “momento muito feliz”, ao “contribuir para uma grande vitória”. “Disse-lhe que um dia queria estar aqui e ganhar ao Benfica”, frisou o jovem.

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Quem não fez golos mas conseguiu uma assistência e mais um excelente jogo premiado com o prémio de MVP foi Otávio, esta noite capitão do FC Porto, que destacou o “mérito da equipa”. Eleito o homem do jogo pela Liga, brincou até com o golo que falhou mesmo no final do encontro, destacando a “força do plantel”. “Até brinquei que não poderia receber o prémio ao perder um golo daqueles no final. Podia ter matado o jogo, mas estou feliz pelo trabalho da equipa. Entrámos do mesmo jeito como foi no jogo da Taça”, frisou, acrescentando que a equipa vai “continuar assim” e destacando o “ambiente” do Dragão.

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Otávio disse que a equipa do FC Porto já esperava um jogo “diferente” relativamente à semana passada, mas que a equipa está “acostumada a estes jogos, que são bons de jogar, contra o maior rival”. Rival esse que reduziu para 2-1 logo no arranque do segundo tempo, algo que luso-brasileiro diz ter sido uma “falha coletiva”, mas que a equipa depois do 3-1 até podia “ter feito mais” golos.

“Há trabalho, e há confiança em todos os jogadores. Os que entraram hoje [quinta-feira] fizeram os golos, o Pepê e o Fábio Vieira. É a força do nosso plantel”, frisou ainda.

Já o guarda-redes Diogo Costa, que negou um golo a Yaremchuk antes dos dois remates certeiros dos dragões ainda na primeira parte, disse que a equipa demonstrou o seu “ADN”. “Se continuarmos assim, continuaremos bem e de certeza que vamos festejar coisas muito bonitas no fim. Mas sabemos que ainda não ganhámos nada e que há muito campeonato pela frente”. Campeonato em que o Benfica está já a sete pontos de distância. Ao fim ao cabo, são ainda duas vitórias frente ao eterno rival. “Para nós e para o clube é sempre muito bom. Independentemente de ser o Benfica, jogamos para ganhar todos os jogos. Estamos muito contentes por termos ganho, vamos festejar um pouco, porque ao fazê-lo temos o sabor da vitória e queremos continuar a ter esse sabor. Mas ainda falta muito. Vamos com calma e com os pés bem assentes no chão”, acrescentou o guardião.

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Além de dar os “parabéns” aos seus colegas, Diogo Costa tinha ainda uma palavra para a “motivação extra” que são os adeptos. “Adoramos ver o Dragão cheio de pessoas a apoiar-nos. Queria agradecer pelo facto de os adeptos nos apoiarem, não só nestes dois jogos, mas sempre”, destacou.