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A chuvinha fica só esta semana. A partir de domingo volta o calor, Lisboa chega aos 23ºC na terça

Este artigo tem mais de 2 anos

Até esta sexta-feira ainda pode haver alguns chuviscos, sábado será ventoso, mas a partir de domingo as temperaturas disparam e volta o calor. Culpa de uma massa de ar quente subtropical e do El Niña.

E pronto: a única semana que deu ares invernais desde o Natal acaba já este sábado. A partir de domingo as temperaturas disparam e vamos despedirmo-nos de fevereiro como se estivéssemos a dizer adeus a maio e a pensar no verão: haverá zonas do país a chegar aos 23ºC de máxima, como é o caso de Lisboa, Évora ou Beja, na terça-feira; e Santarém chegará mesmo aos 24ºC.

A culpa é de uma massa de ar quente subtropical vinda do Atlântico, que atingirá em cheio a Península Ibérica fazendo com que as temperaturas estejam entre 10 a 12ºC acima do normal para esta época do ano. Uma frente frontal ainda vai atravessar o país e trazer mais alguns pingos de chuva nos próximos dias, sobretudo a Norte (empurrada pelas tempestades Dudley e Eunice, que estão a atemorizar o Reino Unido), e espera-se também um sábado mais frio por causa do vento, que soprará forte (com rajadas de até 70 km/h nas terras altas e no litoral).

Alerta para “perigo de vida”. Reino Unido vai ser atingido por duas tempestades: Dudley e Eunice

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Mas a partir de domingo instala-se de novo o anticiclone que provoca o bloqueio atmosférico e impede que qualquer temporal nos atinja, pelo menos até quinta-feira. O mercúrio dos termómetros começa em subida acentuada durante o dia, ainda que as noites se mantenham frias, com temperaturas entre os 8º e os 10ºC no litoral e os 4º e os 6ºC no interior, podendo mesmo ser negativas nas zonas mais montanhosas.

Culpa do El Niña?

Há especialistas a apontar o fenómeno La Niña como uma das possíveis causas para estes meses sem chuvas nesta zona do planeta (Portugal, Espanha, Marrocos), mas também no Leste dos EUA. A La Niña, prima/irmã do mais conhecido El Niño — cujos movimentos determinam as fases frias e quentes do Pacífico tropical e o regime de chuvas quase a nível global –, provoca um arrefecimento anormal do Pacífico oriental junto à costa sul americana. Pode ter menos importância, mas afeta a circulação atmosférica e favorece padrões estacionários climáticos.

É o que se está a verificar na Península Ibérica e o que se prevê que se mantenha ainda nas próximas semanas: pouca chuva e temperaturas amenas, com uma primavera antecipada persistente até pelo menos meio de março. Junta-se a tudo isto o já noticiado bloqueio atmosférico, que impediu e impede a aproximação de tempestades e de chuvas e causa também as grandes amplitudes térmicas, entre os dias (bem quentes) e as noites (bastante frias).

São os chamados “dias cebola”, em que o melhor é vestir várias camadas de roupa e ir tirando e pondo conforme a temperatura. E estão de volta já para a semana. Como pode ver pelas previsões:

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