A Câmara de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, enviou para a fronteira ucraniana dois autocarros com ajuda humanitária, que no regresso vão trazer 155 refugiados ucranianos.

“Vamos trazer cerca de 115 refugiados ucranianos, entre eles crianças órfãs, para Idanha-a-Nova. O município, bem como outras entidades, estão disponíveis para os acolher e, caso, cá queiram ficar, temos já empresas que também se disponibilizaram para os receber. Há também famílias que já nos manifestaram a disponibilidade para os acolher”, afirmou hoje, à agência Lusa, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

Esta ação humanitária que partiu no fim de semana para a fronteira da Ucrânia é promovida pelo município de Idanha-a-Nova, bombeiros e um conjunto de parceiros, voluntários e entidades locais.

Os autocarros levam bens essenciais (alimentos, vestuário, calçado, produtos de higiene, saúde, primeiros socorros, entre outros) até à fronteira com a Ucrânia e, no regresso, preveem trazer cerca de 115 refugiados ucranianos.

A equipa que participa nesta missão humanitária é composta por 14 elementos e inclui serviço de enfermagem, de socorro, motoristas, colaboradores da autarquia e voluntários, incluindo um cidadão ucraniano residente no concelho.

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Os dois autocarros são ainda acompanhados por uma viatura de apoio dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova.

Armindo Jacinto ainda não sabe qual a data prevista para a chegada dos refugiados ucranianos a Idanha-a-Nova, dada a situação que se vive na região.

Contudo, adiantou que no regresso os refugiados vão ser recebidos e acolhidos na Coletividade Europeia da Alsácia (CEA), em Estrasburgo (França), no seguimento de um pedido feito pelo município de Idanha-a-Nova.

Segundo o autarca, a CEA vai financiar a estadia aos refugiados que ali vão pernoitar e irá ainda disponibilizar refeição e apoio médico, bem como a oferta de bens de primeira necessidade.