A Rússia anunciou esta terça-feira sanções contra o Presidente Joe Biden e vários altos responsáveis norte-americanos e canadianos, um dos quais o chefe da diplomacia, Antony Blinken, em resposta às medidas punitivas de Washington contra Moscovo relacionadas com a Ucrânia.

Esta medida “é a consequência inevitável do curso extremamente russofóbico” dos dois países, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia em comunicado.

No total, 13 personalidades norte-americanas são alvos das sanções. Além de Joe Biden, na lista estão nomes como o diretor da CIA, William Joseph Burns, o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, e ainda a candidata às eleições presidenciais norte-americanas de 2016, Hillary Clinton.

Hillary Clinton reagiu com ironia ao facto de ter sido alvo de sanções. Na sua conta pessoal do Twitter, a ex-candidata aproveitou por “agradecer” à “academia russa” pelo seu “Prémio Carreira”.

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Em consequência destas sanções, cujos detalhes não foram revelados na íntegra, Joe Biden e o seu homólogo canadiano, Justin Trudeau, não poderão entrar na Rússia, avança a Ruters. Esta medida terá um pendor meramente simbólico, uma vez que o Kremlin garantiu que mantinha as relações oficiais e que, se fosse necessário, “assegurava os contactos de alto nível” com as personalidades sancionadas.