A China detetou uma nova subvariante da Ómicron (BA.1.1) em Suzhou, numa cidade perto de Shanghai, informa o jornal chinês Global Times. É a primeira vez que se identifica uma subvariante com este código genético, não estando registada em qualquer base de dados internacional.

A subvariante BA.1.1 foi detetada num doente com sintomas moderados, não se sabendo ainda se é mais transmissível ou severa.

A descoberta desta nova subvariante surge numa altura em que a China se vê a braços com novos máximos no número de casos diários — que já não eram reportados desde o início de 2020 —, apesar da estratégia Covid zero que o país tem seguido.

A cidade de Shangai tem sido a mais afetada por este aumento de infeções, reportando quase nove mil casos no domingo. Os mais de 25 milhões de habitantes estão em confinamento e foram obrigados a testar-se.

Também o Reino Unido detetou uma nova subvariante da Ómicron, que resulta de uma combinação entre as subvariante BA.1 e BA.2, que aparenta ser mais transmissível e potencialmente mais severa. As autoridades sanitárias britânicas disseram, esta segunda-feira, que esta subvariante, designada de XE, registava uma taxa de transmissibilidade quase 10% mais elevada do que a BA.2.

De acordo com o jornal Independent, tinham sido identificados 637 casos da subvariante XE até 22 de março, ainda que represente uma parcela reduzida na totalidade das infeções.

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