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Kremlin acusa Ucrânia de esconder receita de sopa de beterraba: "Xenofobia, nazismo e extremismo"

Este artigo tem mais de 2 anos

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo acusa a Ucrânia de banir livros de culinária para esconder a receita do borsch — uma sopa de beterraba e um prato popular no leste da Europa.

Annual news conference by Russia's Foreign Minister Lavrov
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A porta-voz abordou também o que aconteceu na cidade de Bucha, um "episódio que está destinado a acusar a Rússia de crimes de guerra"

Anadolu Agency via Getty Images

A porta-voz abordou também o que aconteceu na cidade de Bucha, um "episódio que está destinado a acusar a Rússia de crimes de guerra"

Anadolu Agency via Getty Images

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já entrou no plano culinário. A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russa acusou o país vizinho de “xenofobia, nazismo e extremismo”. O motivo? Segundo Maria Zakharova, a Ucrânia não “quer partilhar com ninguém a receita do borsch” — uma sopa com beterraba e um prato bastante popular no leste da Europa. Mais: a responsável alegou que Kiev baniu mesmo “livros de culinária”.

“Eles baniram todas as coisas que têm conexões com a etnicidade e com a cultura nacional. Até livros de culinária”, disse Maria Zakharova em conferência de imprensa, durante a qual explicou o seu ponto de vista: “Eles não querem partilhar borsch com ninguém. Ninguém. O borsch deve pertencer a uma nação” — neste caso a Ucrânia.

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“E que tal fazer o borsch algo global? Para que todas as cidades, regiões e donas de casa possam fazer da sua maneira?”, sugeriu, apontando depois o dedo aos ucranianos: “Eles não querem fazer compromissos”. E aqui as acusações sobem de tom: “Xenofobia, nazismo e extremismo em todas as suas formas e feitios”.

Plate of traditional beetroot borscht soup with sour cream and fresh coriander served with garlic bread buns pampushka with blue textile over dark blue texture background. Top view, space

Borsch

Universal Images Group via Getty

Maria Zakharova fez outras acusações. Primeiro, disse que os neonazis ucranianos “estão a cometer atrocidades” no seu próprio país: “O regime de Kiev bombardeia edifícios residenciais, matando o seu próprio povo e está a levar o seu país para um desastre humanitário”. Em contrapartida, o exército russo está a fazer tudo o que pode “para evitar a morte de civis”, além de estarem a “abrir corredores humanitários para as pessoas saírem das áreas perigosas todos os dias”.

A porta-voz abordou também o que aconteceu na cidade de Bucha, um episódio que diz ter sido criado para “acusar a Rússia de crimes de guerra”. Tal como outros responsáveis russos já tinham feito, Maria Zakharova afirmou ser uma “encenação” por parte da Ucrânia, defendendo que as forças russas “distribuíram 452 toneladas de ajuda comunitária”.

O que tem sido dito pelas forças ucranianas é uma “verdade alternativa”, apoiada pelos “media ocidentais”, defendeu. “Eu acuso diretamente os media do Ocidente de espalharem fake news e desinformação.” “São cúmplices do massacre de Bucha”, acusou.

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