O Twitter anunciou que não permitirá mais anunciantes que neguem o consenso científico sobre as alterações climáticas, ecoando uma política já em vigor na Google. “Os anúncios não devem prejudicar conversações importantes sobre a crise climática”, disse a empresa num comunicado sobre a sua nova política, divulgado na sexta-feira.

Não houve indicações de que esta mudança afetaria o que os utilizadores publicam nesta rede social que, juntamente com o Facebook, tem sido alvo de grupos que pretendem promover alegações enganosas sobre as alterações climáticas.

O anúncio do Twitter, que coincidiu com o Dia Mundial da Terra, ocorreu horas antes de a União Europeia fechar um acordo sobre a nova Lei de Serviços Digitais, que obrigará as grandes empresas de tecnologia a examinar as suas plataformas ‘online’ mais de perto em busca de discursos de ódio, de desinformação e de outros conteúdos nocivos. O Twitter disse que fornecerá mais informações nos próximos meses sobre como planeia fornecer um “contexto confiável para os debates climáticos” entre os seus usuários, incluindo no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

Os relatórios do painel científico apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as causas e efeitos das mudanças climáticas fornecem a base para negociações internacionais para conter as mudanças climáticas.

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